27 de Março de 2021
Três razões para fazer uma transição de carreira para o marketing digital
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Muitos profissionais vivem, em algum momento, o desejo ou a necessidade de fazer uma transição de carreira. É algo comum em um sistema no qual grande parte das pessoas escolhem suas profissões ainda na adolescência. Mesmo quando não é o caso, há inúmeros motivos para sentir que o trabalho atual não faz mais sentido para a sua vida neste momento.
Quando a decisão de transacionar acontece, a pergunta normalmente é: para onde? Nos últimos anos, a área de marketing digital vem recebendo muitas pessoas de outros ramos. As razões são variadas e as possibilidades também.
Diego Bertolini, CFO da agência Raccoon, uma das maiores da América Latina, elencou algumas razões para explicar porque o setor atrai tantos talentos. Na Raccoon, é possível encontrar todo tipo de formação: Psicologia, Gestão Ambiental, Ciências Sociais, Biologia, Engenharia, Pedagogia, Matemática. O que fez com que todos eles fossem parar em uma agência de marketing digital?
- Foco em competências pessoais
“Nós acreditamos muito mais nas competências que as pessoas desenvolvem do que, especificamente, na formação”, Bertolini explica, explicando porquê ex-alunos de tantos cursos diferentes se encontram no escritório.
Cada setor da agência requer um conjunto de competências que podem ser ainda mais desenvolvidas com o tempo, desde que exista real interesse do profissional. Planejamento, capacidade analítica, boa comunicação, facilidade com tecnologia e orientação a dados são alguns exemplos.
Ou seja: não é necessário se prender tanto às habilidades, que podem ser aprendidas. A área permite mais tentativas e pode ajudar o profissional a se descobrir e entender seu potencial, como é o caso da Raccoon.
- Acesso a conteúdo de ponta online
Cada vez mais existem cursos voltados para o marketing digital, grande parte deles online e bem mais econômicos do que uma graduação. “Vejo muitos MBAs e pós-graduações na área, além de cursos livres”, Bertolini conta. “Como é um nicho de tecnologia e marketing, são pensados para ser mais flexíveis e de fácil acesso”. Se estamos falando de uma carreira que existe a partir da internet, é natural que os estudos sejam realizados pela mesma ferramenta.
Além disso, Diego lembra que a pandemia criou um boom de digitalização, o que trouxe muitos interessados em aprender mais. É algo que motivou a criação e o crescimento do braço educacional da agência, a Universidade Raccoon, durante o distanciamento social. A iniciativa se propõe justamente a capacitar o estudante no marketing digital, facilitando as transições de carreira.
- Organizações humanizadas
“Temos quem se formou em Engenharia Física, foi para o marketing e acabou no RH aqui dentro”. A afirmação de Bertolini mostra uma tendência que deveria acontecer em todos os campos: a análise de talentos e acompanhamento das mudanças a partir do interesse e das competências de cada um.
Para isso, a organização precisa ser humanizada e tratar cada colaborador individualmente. Como o marketing digital é uma área relativamente recente, a curiosidade em tentar coisas novas é bem vista e incentivada. “Se vimos a aptidão e a pessoa está disposta, vamos dar o treinamento e ver como ela consegue contribuir para determinado cliente ou projeto. Se as organizações não tiverem esse olhar humanizado, não vão aproveitar os talentos que tem”.
A empresa que se dispõe a contratar pessoas que não têm exatamente a formação necessária precisa estar preparada, também, para oferecer suporte. Assim, ela cresce junto com seus profissionais.
O marketing digital sempre foi sobre experimentar. Os braços abertos para uma transição de carreira, portanto, não é coincidência: é DNA.