30 de Julho de 2019
Roboeduc prepara seus times para a Olímpiada Brasileira de Robótica
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A Roboeduc, escola especializada em programação e robótica, já está nos preparativos para a etapa regional da Olímpiada Brasileira de Robótica (OBR), que acontecerá em Natal, no Campus Central do IFRN, nos dias 31 de agosto e 1 de setembro. A preparação dos 20 times da escola, que participarão desta etapa, começou no mês de maio e entrou agora na reta final.
Para competir, os estudantes são divididos nos níveis: 0, 1 e 2. O nível 0 é voltado para os alunos do 1° ao 3° ano do Ensino Fundamental; o nível 1, para os estudantes do 1° ao 8° ano; e o nível 3, para alunos do 8° ano do fundamental até o último ano do Ensino Médio ou Técnico. Este ano, a Roboeduc conta com times de todos os níveis.
Para chegarem até aqui, os competidores passaram por uma avaliação teórica, antes de etapa prática, prova que aconteceu na sede da Roboeduc e nas escolas parceiras. A avaliação funciona como uma fase classificatória para a Etapa Regional Prática. O Rio Grande do Norte está entre os estados com o maior número de inscritos nesta etapa, junto com Ceará e São Paulo.
Após a modalidade teórica, os times terão três desafios principais na competição. Além do desenvolvimento e da programação, o robô deve cumprir algumas metas, como: seguir o trajeto da linha, desviar dos obstáculos e resgatar uma vítima. Isso porque, a OBR é uma competição baseada em uma situação de perigo. Por essa razão, um dos desafios é que o robô desenvolvido resgate uma vítima, representada na forma de um objeto.
Todos os alunos inscritos têm uma rotina de treinos que acontece durante toda a semana, contando com o apoio dos instrutores apenas para dúvidas. O objetivo é que eles se sintam livres para usar a criatividade no processo de criação, desenvolvimento e programação dos robôs. O jovem João Revorêdo, de 14 anos, que começou esse ano a estudar robótica por causa do seu interesse pela engenharia, está feliz com o que vem aprendendo. “Sempre gostei de montar objetos, para mim foi difícil no início porque eu não tinha muita noção de robótica, mas com o treinamento fui aprendendo mais“, conta.
O intuito não é apenas montar um robô, ou competir, mas sim a superação dos jovens ao estimular neles a organização e o comprometimento ao estarem envolvidos em um evento deste porte. “Este tipo de prova é muito importante, pois gira em torno de um trabalho em grupo. Eles entendem que é necessário a ajuda do seu colega de time e a importância da partilha dos conhecimentos ”, destacou Camilly Martins, professora da instituição, e que há 3 anos participa do treinamento dos alunos para a Olimpíada.