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01 de Novembro de 2019

Informalidade no mercado de trabalho é recorde, divulga IBGE

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Houve discreto aumento no número de pessoas ocupadas no país, que chegou a 93,8 milhões no trimestre encerrado em setembro, um aumento de 0,5% na comparação com o trimestre encerrado em junho deste ano, equivalente a 459 mil pessoas, e de 1,6% na comparação anual.

Porém, o contingente de pessoas que conseguiu trabalho no período está em condição de informalidade, que atingiu um recorde da série histórica, iniciada em 2012, chegando a 41,4% da força de trabalho ocupada no Brasil. É o que apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desocupação caiu de 12% para 11,8% na comparação entre o trimestre terminado em junho e o terminado em setembro, somando 12,5 milhões de pessoas. No terceiro trimestre de 2018 a taxa ficou em 11,9%. A gerente da Pnad, Adriana Beringuy, destaca que essas pessoas estão se inserindo no mercado na condição de trabalhadores por conta própria e de empregados no setor privado sem carteira assinada.

“A gente ressalta que estamos diante de uma melhora quantitativa desse mercado de trabalho, ou seja, de fato há mais pessoas trabalhando. Mas a forma de inserção que esses trabalhadores estão tendo nesse mercado é mais aderente a postos de trabalho associados à informalidade e com todas as repercussões que isso causa no mercado”, disse Adriana. 

Ocupação

O número de empregados que trabalham no setor privado sem a carteira assinada chegou a 11,8 milhões de pessoas no trimestre encerrado em setembro, um aumento de 2,9% na comparação com o trimestre anterior e de 3,4% em relação ao terceiro trimestre de 2018.

A categoria trabalhadores por conta própria também apresentou recorde na série histórica, com 24,4 milhões de pessoas nesta condição, um aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 4,3% no mesmo período do ano passado. Desse total, 4,9 milhões tem CNPJ, ou seja, registro como empresa, e 19,5 milhões não têm.

Fonte: Agência Brasil

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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