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20 de Novembro de 2021

Fique de olho: quais os golpes mais comuns no comércio eletrônico durante a Black Friday

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De acordo com pesquisa realizada pela Axur, empresa líder em monitoramento e reação a riscos digitais na internet, no terceiro trimestre de 2021 houve um aumento de 81,08% de ataques de phishing, em relação ao trimestre anterior. Esse aumento pode ser explicado pelo fato de que estamos nos aproximando da Black Friday, período com maior número desse tipo de ataque, usado por cibercriminosos.   

No ano de 2020, houve um aumento de 36,79% de ataques de phishing no período próximo à Black Friday, em relação ao mesmo período de 2019. Se analisarmos especificamente a sexta-feira do evento, o aumento é ainda maior: 74,21%.     

A perspectiva é de que o número de ataques para esse ano permaneça alto, já que muitas pessoas passaram a usar mais os meios digitais depois da pandemia. Por isso, é importante estar alerta sobre os possíveis golpes que podem aparecer neste período de grande consumo online.   

Thiago Bordini, professor coordenador da pós-graduação em Inteligência de Ameaças Cibernéticas no Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista (IDESP) comenta: “É muito importante que os consumidores estejam atentos aos detalhes como: URL dos sites; envio de promoções e descontos; páginas e perfis falsos; entre outros. As tentativas de fraudes têm crescido e estão cada vez mais disfarçadas, o que dificulta a percepção do consumidor se não tiver um olhar atento”.    

Diante disso, o especialista destacou os principais golpes cometidos neste período e dicas de como se prevenir:   

Golpes mais comuns  

- Phishing: páginas e perfis falsos;  

- Golpes por WhatsApp: envio de falsas promoções e descontos;  

- Fraudes com boletos: cobranças indevidas que deixam a opção de boleto mais barata no site para convencer o consumidor escolher essa opção, porém, é muito difícil recuperar o dinheiro desta forma;  

- Compras fraudulentas: uso não autorizado de dados pessoais para compras com cartões ou credenciais;  

- Golpes de instituições bancárias: entram em contato como se fossem do departamento antifraude do banco, com a justificativa que seu cartão teve uma compra de alto valor e pedem os dados do cartão para confirmar a operação.    

Dicas para se prevenir    

- Planeje: comece a monitorar os preços dos produtos que deseja comprar com antecedência para verificar de fato se as promoções são realmente verdadeiras e vantajosas;  

- Desconfie: promoções que chegam por e-mail, SMS, WhatsApp e anúncio em redes sociais e Google;  

- Pesquise: procure o valor do produto que deseja em diversas lojas e fique atento a produtos com valores muito abaixo da média;  

- Confira: criminosos criam sites falsos mudando poucas letras ou acrescentando termos na URL para que passe desperecido pelo consumidor;  

- Consulte: a veracidade do CNPJ e avaliações no site e Procon.    

Por fim, Bordini destaca: “Este período é esperado por ambas as partes, criminosos e consumidores. Porém, os varejistas também devem se preocupar, já que essas práticas podem afetar diretamente seus negócios”. 

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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