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25 de Setembro de 2019

Exposição que aborda a diversidade chega à Galeria Iguales em Natal

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É negra? É trans ou cis? Aquela é roqueira? Parece gay, não é? As respostas para estes questionamentos pouco importam para o artista visual Carlos Sérgio Borges. Os perfis retratados em sua exposição são, para ele, apenas pessoas - cada uma com suas individualidades. Contudo, a mostra “Por que me olhas assim? ”,  aberta no Complexo Iguales, na Hermes da Fonseca, terça-feira, 24, tem mesmo o efeito de despertar os preconceitos que cada um carrega consigo, e isso é intencional. Apenas o fundo das pinturas recebeu cor. “As cores dos personagens estão no olhar de quem os vê”, revela.

As telas, explica Sérgio, vão de encontro aos julgamentos baseados na imagem, na aparência. “Não importa se é preta, branca, tatuada, gay... o que tem que prevalecer é o respeito”, assinala o artista, que sempre gostou de retratar a autenticidade, mas que vê no agora um momento relevante para enaltecer ainda mais a diversidade. “As pessoas estão iguais, fazendo de tudo para se enquadrarem num padrão e caberem em determinado espaço. O cabelo é igual, a roupa é igual e até os assuntos são os mesmo”, afirma.

Esta é a 28ª exposição individual do artista, que já acumula mais de 500 exposições coletivas em seus 35 anos de carreira. Itinerante, a mostra sai de seu próprio ateliê, na Cidade Alta, direto para a galeria do Complexo Iguales, que tem a diversidade em seu DNA. Aberta de segunda a sábado, ‘Por que me olhas assim?’ traz nove telas em 80cm x 80cm e outras 16 em pequenos formatos. 

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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