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26 de Novembro de 2022

Especialistas apontam os benefícios do contato com a arte na primeira infância

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À medida em que vão crescendo, as crianças começam a desenvolver personalidades próprias, criar vontades, expressar emoções e se tornar quem elas serão pelo resto da vida. Nessa fase tão determinante da vida de uma pessoa, especialistas em Educação Infantil apontam para a necessidade de oferecer meios para os pequenos entenderem e expressarem essas novas descobertas. 

E é nessa fase que entra a arte. Pintura, desenho, escultura, música, dança e tudo mais que a criança pode usar como atividade lúdica é muito bem vindo. Nesse cenário, professoras e psicopedagogas incentivam que essas atividades sejam desenvolvidas tanto no ambiente escolar como em casa. 

Na capital potiguar, a especialista em psicopedagogia Eufrásia Medeiros de Lima explica a importância de dar às crianças meios de se expressar. “A arte faz com que a criança entre em contato com elementos da cultura de formas diversas. Isso estimula o desenvolvimento da criatividade e da imaginação, elementos importantes que ajudam a criança na expressão de sua subjetividade”, explica. 

Coordenadora pedagógica da Educação Infantil há 12 anos no Colégio Nossa Senhora das Neves, Eufrásia reforça a importância desse tipo de estímulo dentro do ambiente escolar. “O currículo escolar precisa ter incluso o máximo possível de variedades artísticas para tornar possíveis processos de autoexpressão e autoconhecimento”.

Uma das crianças impactadas pela forma de ensino na escola onde Eufrásia leciona é Enrico, de 5 anos. Filho da arquiteta potiguar Ilanna Paula Revorêdo, o estudante do nível 4 está sempre com lápis e papel na mão, observando seu entorno e desenhando seus personagens favoritos. 

Paula explica que depois que o filho tomou gosto pelos desenhos, ela percebeu que, na tentativa de desenhar tudo que vê, ele acaba se conectando muito mais com coisas comuns do dia a dia. “Ele presta muito mais atenção nos detalhes e sinto que isso o ajuda muito na memória e na percepção de mundo que ele tem”, relata a arquiteta. 



Em contraponto, na geração das telas, pode ser complicado fazer com que os pequenos troquem o tablet por papel e lápis. Na casa de Ilana, o estímulo é diário. “Procuro deixar o material de desenho sempre em um local de fácil acesso, sempre elogio as obras e, quando tenho tempo, sentamos juntos e desenhamos. Acredito que a junção de tudo ajuda a incentivá-lo”, finaliza.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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