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Especialista alerta para a importância das consultas oftalmológicas

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Especialistas têm destacado cada vez mais a importância das consultas oftalmológicas regulares, recomendadas anualmente para todos, independentemente de histórico familiar ou doenças oculares preexistentes. Nesta semana, o mundo celebrou o Dia Mundial da Visão, ocorrido na última quinta-feira (10), com o objetivo de conscientizar sobre a prevenção da cegueira, uma condição que pode afetar pessoas de todas as idades.

“A consulta anual é uma medida essencial para preservar a visão, permitindo o diagnóstico precoce de doenças que muitas vezes são silenciosas, como o glaucoma e a retinopatia diabética”, comenta o oftalmologista Marcos Fulco, que também é professor de Medicina da Universidade Potiguar (UnP), cujo curso é parte integrante da Inspirali, melhor ecossistema de educação em saúde do país.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas no mundo convivem com alguma forma de deficiência visual que poderia ter sido evitada ou que ainda não recebeu tratamento adequado.

“A catarata é a primeira causa mundial de cegueira reversível, ou seja, totalmente recuperada com o tratamento cirúrgico. Exames periódicos são fundamentais porque muitas doenças oculares não apresentam sintomas iniciais. A consulta preventiva possibilita identificar e tratar essas condições antes que comprometam a visão”, destaca o médico.

A recomendação de consultas anuais é ainda mais relevante para pessoas acima dos 40 anos, além de diabéticos, hipertensos, fumantes e aqueles com histórico familiar de problemas oculares.

Fulco observa que, além da detecção de doenças, as consultas oftalmológicas oferecem orientações importantes sobre a saúde dos olhos no dia a dia, como ajustes no grau dos óculos, uso de óculos de sol com proteção UV, aplicação de colírios adequados e realização de pausas regulares durante o uso prolongado de telas.

"Nossa visão é um dos sentidos mais importantes para a qualidade de vida e a autonomia, e é fundamental que esse cuidado se torne um hábito para todos, em qualquer fase da vida", conclui o docente da UnP/Inspirali.