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25 de Maio de 2022

[ARTIGO] Dia da Indústria, Elo estratégico do Desenvolvimento, por Amaro Sales de Araújo

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*Por Amaro Sales de Araújo

Maio também é o mês da indústria! Festejamos 25 de maio como a nossa data no calendário social. É um marco para homenagens, reflexões e fixação de novos desafios.

A FIERN, fiel a sua missão de defender os interesses da indústria, celebra a data a cada ano evidenciando temas diferentes, mas sempre ressalvando ser o segmento um grande indutor do desenvolvimento, considerando todos os aspectos que são inerentes à atividade, desde a necessidade da pesquisa à inovação e a geração de emprego e distribuição de renda. Aliás, de fato, a indústria é um elo estratégico e sempre que se fala em “desindustrialização” – um fantasma que amedronta – estaremos diante de um grave retrocesso.

A indústria, como segmento de grande empregabilidade, precisa contar com incentivos. Alguns já disponíveis são justos e necessários. Outros devem ser refletidos e implementados. O melhor programa de apoio social é a geração de trabalho, seja pelo emprego formal propriamente dito ou pelo empreendedorismo. Neste sentido, merece registro a vitoriosa articulação que, por aqui, chamamos “Pró-Sertão” onde, em síntese, marcas e indústrias de confecções compram serviços a oficinas de costura no interior do Rio Grande do Norte. Nenhuma outra articulação em um segmento, recentemente, teve tanto impacto permanente no interior do Estado.

Há ainda o setor de energias, petróleo e gás que renovam o otimismo com oportunidades promissoras para o estado. Seja impulsionado pelo advento de novas empresas para exploração e produção nos campos maduros e no offshore, seja pelas novas tecnologias e inovações, que trazem o hidrogênio verde – área em que o SENAI, por meio do seu Instituto de Inovação em Energias Renováveis, o ISI-ER, é referência nacional.

Ao celebramos a indústria potiguar, de 23 a 28 de maio, o Sistema FIERN, por meio do SENAI, SESI e IEL, leva à sociedade reflexões por meio de um ciclo de palestras nas mais diversas áreas, serviços com condições diferenciadas, uma expressiva ação social na área de saúde, levando atendimento médico gratuito a quem precisa, e um espetáculo cultural.

E, nesta Semana da Indústria, daremos, ainda, um novo – mas não menos relevante – passo, com a criação do Cluster Tecnológico Naval do RN, capitaneado pelo ISI-ER, cujo termo de cooperação técnica entre a FIERN e a Empresa Gerencial de Projetos Navais da Marinha – EMGEPRON, será assinado na ocasião. O cluster será uma ferramenta poderosa para exploração e desenvolvimento da economia do mar. Iremos ainda debater uma fronteira de inovações com a Tecnologia 5G e seus impactos na Indústria.

Como tenho dito: não é fácil empreender no Brasil. Há uma espinhosa e burocrática legislação. E, mesmo com os avanços, ainda se faz necessário que a sociedade entenda o empreendedorismo como o eixo estruturante da economia livre e capitalista, mesmo com toda a necessária sensibilidade social. O aparato estatal precisa ter um sentimento majoritário de estímulo à atividade empreendedora.

A indústria contemporânea sabe ainda da importância das boas práticas de respeito ao meio ambiente e aos direitos dos trabalhadores. A indústria, enfim, é importante pelas riquezas que produz e pelos muitos dividendos sociais que distribui.

*Amaro Sales de Araújo, industrial, Presidente da FIERN e secretário da CNI

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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