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08 de Julho de 2024

UFRN sedia congresso sobre estudos de microalgas

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A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Departamento de Botânica e Zoologia (DBEZ) e da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN), sedia o 4º Congresso Brasileiro do Potencial Energético das Microalgas. Com uma variada programação de palestras, minicursos, visita técnica e sessão de pôsteres, o evento acontece entre os dias 16 e 18 de outubro e tem como tema Empreendedorismo e Inovação.

Serão apresentadas pesquisas de 11 grupos temáticos que abordam perspectivas acerca das microalgas na alimentação, na sustentabilidade, na economia circular e, também, na agricultura. O encontro tem como objetivo principal reunir a comunidade científica: alunos de graduação, pós-graduação, profissionais da rede pública e privada, pesquisadores e interessados.

O evento é um marco no aprimoramento e desenvolvimento de técnicas de cultivo e  ampliação para uso de produção dos organismos. Este ano, o 4º Congresso Brasileiro do Potencial Energético das Microalgas conta com a parceria da Conferência Renewal, iniciativa ligada à Rede Ibero-americana de Tratamento de Efluentes com Microalgas. 

A Conferência traz uma rede de pesquisadores de sete países, entre eles Argentina, Colômbia, Portugal e Espanha. Serão discutidas técnicas, estudos recentes, desafios e avanços na área de microalgas. Com a participação de especialistas, acadêmicos, profissionais e instituições de diversos países, busca-se impulsionar o desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras para o tratamento de efluentes, contribuindo para a preservação do meio ambiente.

De acordo com a docente Juliana Lichston (DBEZ/UFRN), a transição energética tem sido incentivada com o objetivo de buscar a descarbonização do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável do setor energético, bem como uma produção agrícola sustentável isenta de contaminações. “Devido à importância econômica e ambiental da busca de novas fontes de biocombustíveis e biofertilizantes, e a eminência das micro e macroalgas neste cenário, a realização do congresso e da conferência assumem um destaque na ciência em busca de inovação tecnológica e empreendedorismo”, afirma.

Lichston relata que as versões anteriores do evento foram prestigiadas pela comunidade científica, um marco na investigação do uso eficiente das microalgas, visando à produção de biocombustíveis. “O crescente interesse na biomassa algal é dado pela variedade de usos e aplicações, como insumos agrícolas e implicações ambientais, devido à mitigação do efeito estufa com a assimilação de CO2”, explica. 

O congresso será realizado na região Nordeste por uma razão específica: a localização geográfica possui o maior potencial para cultivo de micro e macroalgas e produção científica. A extensão de áreas improdutivas e a desertificação no semiárido são propensas à implantação do cultivo dos organismos e utilização para fomento agrícola. 

Para mais informações, acompanhe o site oficial e o perfil do congresso no Instagram

Estima-se que existam de 80 a 100 mil espécies de microalgas, um dos primeiros microrganismos a habitar o planeta. Foto: Adriano Pasquali.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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