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28 de Dezembro de 2022

UFRN colabora na formação de médicos para o SUS

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Mais de vinte tipos diferentes de especialistas são graduados anualmente pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), entre os quais médicos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Pediatras, cirurgiões e otorrinolaringologistas, selecionados pelo Núcleo Permanente de Concursos (Comperve), realizam seus treinamentos teóricos e práticos nos hospitais universitários da UFRN e nos laboratórios do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFRN) e do Centro de Biociências (CB/UFRN), que atuam de forma articulada.

O professor José Diniz, do Departamento de Cirurgia (DCirur/CCS/UFRN), explica que as habilidades cirúrgicas não podem ser adquiridas sem o fazer. Apenas ler e ver vídeos só permitem que o estudante tenha conhecimento de técnicas de cirurgias, e não a habilidade da execução. “Por isso, a necessidade dos exercícios práticos que, no caso dessas unidades, dispõem de cadáveres doados para o auxílio da ciência”, completa. 


Francisco Cabral, também do DCirur esclarece que na UFRN existe um momento de treinamento no anatômico, onde é simulado um centro cirúrgico, com ‘paciente’ anestesiado  – neste caso um cadáver –, momento em que é feito o treinamento da habilidade do futuro especialista sob supervisão de um professor, especialista, nesse caso, doutor.  “Assim, o médico residente pode errar e repetir até aprender a cirurgia que será realizada durante sua vida profissional”, acrescenta.

De acordo com o professor Expedito Silva, vice-diretor do CB/UFRN, a dissecção do osso temporal humano, no anatômico, permite a articulação entre o CCS e o CB. Nesses espaços de formação, os professores do DCirur, com seus pós-graduandos (Residentes em Otorrinolaringologia), realizam o treinamento da habilidade cirúrgica, à mão livre, com endoscópios ou microscópios. “Esta atividade de ensino permite que alunos da graduação pesquisem variações anatômicas capazes de determinar patologias otológicas como a Doença de Ménière, a Síndrome da terceira janela e a Doença de Arnuold Chiari, esta última prevalente na população potiguar, provavelmente pela presença dos holandeses no passado”, reforça. 

Expedito explica ainda que o CB mantém uma linha constantemente aberta para os interessados em doar corpos para ajudar no progresso da medicina e da ciência. Os interessados podem entender o processo no site www.doacaodecorposufrn.br e ainda tirar dúvidas no (84) 9.9193-6159.

Foto: CB/Cedida


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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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