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21 de Junho de 2021

Social Commerce dispara e 74% dos consumidores brasileiros já utilizam as redes sociais para comprar

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As grandes e repentinas mudanças trazidas pela pandemia do novo coronavírus também impactaram o jeito do brasileiro realizar suas compras. Segundo dados da Neotrust, o e-commerce brasileiro registrou mais de 300 milhões de pedidos e faturou mais de R$ 126 bilhões só em 2020, sendo que 47% dos consumidores estavam realizando sua primeira compra online.

A chegada desse contingente se deu, principalmente, por conta das medidas de isolamento social. Além de ter mais gente comprando on-line, outra mudança substancial também vem ocorrendo: o crescimento do social commerce, ou a compra via redes sociais. 

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Conforme o levantamento “Social Commerce”, realizado pela Social Miner | All iN, Opinion Box e Etus, 74% dos consumidores já utilizam as redes sociais para fazer compras. Deste total, 37% já inseriram em sua rotina mensal as compras online. 

“A chegada da pandemia também desencadeou uma necessidade rápida de resposta no comércio eletrônico. Não basta mais ter apenas uma loja física e uma loja virtual. O novo cliente digital - e aqui estamos falando das mais diversas classes e faixas etárias - busca uma experiência mais humana, descomplicada, e também criativa”, explica Ricardo Martins, Consultor de Transformação Digital na Pon Digital Consulting. 

Os perfis das marcas nas redes não se restringem mais à vitrine de produtos. Conteúdos informativos (pesquisas, curiosidades), backstage de serviços (fotos e vídeos da equipe trabalhando, embalando encomendas, preparando os produtos, processo de entrega, entre outras atividades) e um tom mais leve têm como objetivo gerar proximidade, buscando a identificação do cliente com a marca, além da fidelização. 

Proximidade e humanização

“Nós temos orgulho do que fazemos, e sabemos que mais do que vender produtos, estamos trabalhando para ajudar pessoas e também o meio ambiente. Temos nossa loja física na capital paulista e o e-commerce, que é conectado à nossa loja no Instagram. No perfil da empresa, focamos em construir de fato uma comunidade, trazendo conteúdos úteis para quem nos segue e estabelecendo conversas”,  pontua Marina Zaiantchick, CMO da TAG2U, empresa especializada em decoração sustentável através da compra e venda de produtos usados. 

“Nossa conexão com o cliente via redes sociais está em franco crescimento, refletindo nas vendas. Com a chegada da pandemia e a queda do faturamento,  paramos para repensar nossa estratégia e investimos no digital. Essa mudança de olhar foi um importante diferencial para nós”, ressalta Silvia Barbosa, diretora da empresa paulista de calçados flats La Femme.

A valorização de marcas e empresas locais pelo cliente é outro ponto de destaque no crescimento do social commerce. “Humanizamos mais ainda nosso atendimento, trazendo o cliente para mais perto, literalmente. Não foram raras as vezes em que eu ou outros sócios da fábrica fomos pessoalmente fazer entregas de produtos em nossa cidade, Birigui. Também valorizamos muito as conversas criadas em nossas redes sociais, pois a partir delas temos um termômetro sobre como podemos ir adaptando as estratégias e melhorar a experiência dos nossos clientes”, finaliza Silvia Barboza. 

A tendência, segundo o estudo, é que o social commerce mantenha sua expansão, e que as lojas adotem definitivamente as redes sociais, seja para efetivar as vendas, seja para criar um espaço permanente de humanização do atendimento e relacionamento. 

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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