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16 de Setembro de 2019

Smartphones e eletrônicos lideram compra de produtos usados pela internet no último ano, aponta estudo

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O orçamento apertado das famílias e o desemprego ainda em patamares elevados têm levado muitas pessoas a buscar alternativas na hora de comprar ou mesmo para fazer um dinheiro extra. Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que os produtos usados vêm ganhando espaço entre os consumidores.

Praticamente três em cada dez (28%) entrevistados adquiriram algum item de segunda-mão pela internet nos últimos 12 meses da pesquisa — percentual que chega a 39% entre os mais jovens. O ranking dos objetos mais adquiridos é encabeçado por celulares ou smartphones (29%) e eletrônicos (27%). Em seguida aparecem roupas e calçados (26%), eletrodomésticos (18%), móveis (17%), além de brinquedos e artigos infantis (16%).

Dados da pesquisa também mostram uma parcela significativa de consumidores que vem se desfazendo de objetos sem uso, principalmente para conseguir uma renda extra. Cerca de 30% colocaram à venda itens pessoais em sites especializados ou redes sociais, como eletrônicos (28%), roupas e sapatos (24%), eletrodomésticos (21%), celulares ou smartphones (20%), brinquedos e artigos infantis (19%), além de móveis (15%). Por outro, lado, 58% ainda não se sentem atraídos por esse tipo de modalidade.

O tempo gasto para concretizar a venda, para a maior parte dos entrevistados, é relativamente curto: 40% precisaram de até uma semana, 28% levaram até 15 dias e 13% até um mês. A principal razão apontada pelos adeptos da compra de usados pela web é a financeira: 70% destacaram a economia de gastos nas transações. Já 34% demonstraram preocupação em consumir de forma sustentável e consciente, enquanto 24% revelaram passar por apertos no orçamento, o que justifica a prática como forma de adquirir produtos a preços acessíveis.

Em média, os consumidores ouvidos adquiriram entre quatro e cinco produtos usados pela internet nos últimos 12 meses. Os locais de compras mais citados foram sites especializados (78%), comunidades na internet ou redes sociais (36%) e aplicativos (23%). De acordo com o estudo, seis em cada dez internautas ouvidos afirmam possuir itens sem uso em casa que poderiam ser vendidos a terceiros (61%).

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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