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02 de Abril de 2019

Seguidores observam comportamento dos influenciadores e se usam, de fato, os produtos

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A pesquisa da Qualibest aponta que consumidores levam em conta opiniões de celebridades da internet para escolher produtos e serviços. Para Daniela Chammas Daud Malouf, diretora da empresa que realiza a captação e análise de dados, a “aura de gente comum dos influenciadores permite que eles testem e falem de produtos com propriedade”.

Uma vez que a credibilidade é o maior ativo de um criador de conteúdo digital, os seguidores levam em conta, segundo “Influenciadores digitais”, se o influenciador usa, experimenta e demonstra resultados de determinado produto ou serviço.

Além disso, os seguidores estão atentos se a figura pública fala palavrões, é preconceituoso, age em prol da marca e não dos consumidores, dá opiniões sem embasamentos, posta vídeos em excesso e não é objetivo. “Palavrões quando dosados em influenciadores voltados para adultos são permitidos.

Para crianças, nunca, os pais não querem alguém influenciando negativamente seus filhos. O influenciador tem o poder de influenciar, então precisa ser um bom exemplo a ser seguido”, fala a diretora.

Entre as mulheres fãs de celebridades da internet, 72% interessam-se por moda e beleza; 52%, por saúde e universos fitness; 51%, por culinária e gastronomia; 37%, por viagem e turismo; 37%, por design e decoração; 37%, por figuras públicas; e 29%, por religião e espiritualidade. Entre os homens, setores como humor e comédia (67%), games e jogos (54%), esportes (45%), ciência e tecnologia (41%), empreendedorismo e negócios (33%) e notícias e políticas (32%) são mais procurados.

Daniela diz que moda e beleza têm muito haver com teste de produtos. “O aval positivo do influenciador, portanto, impacta. Mas, é importante entender que muitos influenciadores são transversais às categorias. É difícil medir como impactam no mercado, mas um Winderson Nunes consegue vender uma viagem para São Miguel dos Milagres porque postou vídeo do seu casamento nesse local”.

Segundo o “Influenciadores digitais”, estudo da Qualibest, Facebook (92%), YouTube (89%), Messenger (80%), Instagram (74%) e Twitter (27%) são as redes sociais mais utilizadas pelos internautas. Porém, as plataformas preferidas pelos usuários são Facebook (43%), Instagram (26%) e YouTube (22%). As mulheres e pessoas até 29 anos estão mais imersos em redes sociais.

Todavia, internautas das classes A e B possuem maior repertório de conhecimento e uso de plataformas sociais – Facebook e Messenger são redes em que o uso por classe não se diferencia. Pessoas do Nordeste brasileiro são as que mais utilizam o Instagram, enquanto as do Sudeste usam mais o LinkedIn.

Entre os 71% brasileiros que seguem algum influenciador, 73% são mulheres e 69%, homens. Além disso, a idade impacta no hábito se seguir ou não um produtor digital de conteúdo: 81% possuem até 19 anos; 77%, de 20 a 29; 65%, de 30 a 39; e 52%, 40 ou mais. A classe A é a que mais segue algum influenciador, com 79%, ficando na frente da B, com 74%, e da C, com 67%. No Nordeste, 77% segue criadores digitais de conteúdo conta 68% nas regiões Norte, Centro e Oste.

Fonte: Portal Meio e Mensagem, disponível em: https://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2019/04/01/influenciadores-ganham-importancia-na-decisao-de-compra.html

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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