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07 de Junho de 2024

Sebrae e parceiros resgatam e fomentam produção de algodão na região do Seridó

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 O Sebrae no Rio Grande do Norte (Sebrae-RN) está empenhado em fomentar a cultura algodoeira na região do Seridó, uma atividade que marcou a região até a década de 70. Este esforço é reforçado pelo convênio 21699 com a Fundação Banco do Brasil, que também inclui a participação de uma rede de parceiros estratégicos. Como parte do projeto, foram entregues equipamentos poupadores de mão de obra e de proteção individual, ferramentas essenciais para fortalecer a atividade, beneficiando diretamente 150 produtores locais. O arranjo institucional inclui o Instituto Riachuelo, a Embrapa Algodão, o Governo do RN e 15 prefeituras da região do Seridó. Além dos equipamentos, o projeto oferece assistência técnica especializada, com o objetivo de melhorar a eficiência e a produtividade agrícola local.

ASN Rio Grande do Norte - Agência Sebrae de Notícias

A assistência técnica é realizada por engenheiros agrônomos credenciados pelo Sebrae-RN, que são responsáveis por fornecer orientações sobre práticas de manejo agroecológico e sustentável aos agricultores envolvidos. Esses agricultores também recebem treinamento da Embrapa Algodão, reconhecida como referência nacional em tecnologia, pesquisa e inovação na cotonicultura no Brasil.

“Através da assistência técnica individualizada ao agricultor para o cultivo agroecológico, ajudamos a eliminar a dependência de produtos químicos, reduzindo os impactos negativos no solo, água e ecossistema. Essa abordagem não só preserva os recursos naturais, mas também sustenta práticas agrícolas mais verdes, favorecendo a biodiversidade local e criando habitats saudáveis para uma variedade”, explica a Analista Técnica do Sebrae-RN, Sergina Dantas.

150 produtores são benefíciados diretamente pelo arranjo institucional. (Foto: cedida)

A assistência técnica também contempla temas relacionados com a gestão das propriedades, com a realização de planejamento e avaliação dos benefícios e desafios essenciais na implementação das novas tecnologias e equipamentos, associativismo e boas práticas para controle dos custos.

Além disso, para resgatar a cultura algodoeira na região, foram investidos R$ 940 mil, financiados pela Fundação Banco do Brasil. O valor foi destinado à compra de equipamentos poupadores de mão de obra como tratores, plantadeiras manuais, motocultivadores e outras ferramentas essenciais no campo. Os produtores também foram equipados com itens de proteção individual, incluindo chapéus, camisetas com proteção UV e luvas de segurança, melhorando significativamente as condições de trabalho no campo. O Instituto Riachuelo compromete-se a adquirir o algodão cultivado, assegurando uma fonte de renda estável e elevando a qualidade de vida dos produtores.

De acordo com a Analista Técnica do Sebrae-RN, Sergina Dantas, o investimento realizado é uma oportunidade importante para melhorar a eficiência e a produtividade na agricultura do algodão. “Investir em equipamentos que economizam mão de obra, permite aos produtores de algodão aumentar a eficiência e a produtividade, reduzindo a dependência da mão de obra humana, atualmente escassa no meio rural, cortar custos operacionais a longo prazo, permitindo mais investimentos”, enfatiza.

Resgate cultural

O cultivo de algodão volta a ganhar força no Seridó. (Foto: cedida)

Com o resgate da cultura do algodão, o Sebrae-RN visa fortalecer a identidade cultural das comunidades locais. Esse esforço busca não apenas preservar tradições preciosas, mas também fomentar um renovado senso de orgulho e pertencimento entre os habitantes da região.

Para Sergina Dantas, ao incentivar a atividade, o projeto também ajuda a criar novas oportunidades e impulsiona o desenvolvimento sustentável na região.

“O cultivo agroecológico não apenas abre portas para mercados especializados, como o de produtos orgânicos, mas também valoriza os produtos agrícolas locais, impulsionando o desenvolvimento econômico sustentável. Dessa forma, conseguimos fortalecer a economia local, criando oportunidades no campo, aumentando a biodiversidade, melhorando a saúde do solo e promovendo sistemas mais resilientes às mudanças e intempéries climáticas, como secas e enchentes.”

Além do Sebrae-RN, Fundação Banco do Brasil, Instituto Riachuelo, Governo do RN e Embrapa Algodão, apoiam o projeto as Prefeituras de 15 cidades da região do Seridó: Acari, Bodó, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Cruzeta, Florânia, Lagoa Nova, Ipueira, São João do Sabugi, São José do Seridó, Santana do Seridó, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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