Novidades sobre comunicação, educação, empreendedorismo, tecnologia, inovação e muito mais.

02 de Julho de 2019

Rio Grande do Norte perdeu 6,3 mil postos de trabalho neste ano

[0] Comentários | Deixe seu comentário.

O Rio Grande do Norte perdeu, em maio, 496 postos de trabalho com carteira assinada devido ao número de demissões ter superado as contratações no período. Foi o terceiro pior saldo entre os estados do Nordeste, atrás apenas do Ceará (-1.428 vagas) e Alagoas (-746 vagas). Com isso, o RN já acumula nos primeiros cinco meses do ano uma perda de 6.393 vagas de emprego formal.

O comércio varejista foi o setor que mais contribuiu para o saldo encerrar negativo em maio. O segmento, que tradicionalmente possui grande capacidade de absorção e concentração de mão de obra, contratou no mês 2.675 trabalhadores potiguares, mas, em compensação, demitiu 3.080 pessoas. Os números foram divulgados pelo Sebrae com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

Em maio, os setores que tiveram saldo de emprego positivo foram o de serviços, cujo saldo foi de 232 vagas criadas, e o da construção civil, com a criação de 85 novas vagas. O comércio teve 405 postos encerrados e a indústria de transformação outros 188. O setor agropecuário finalizou o mês com uma perda de 148 vagas. De janeiro a maio, o comércio já acumula um déficit de 1962 vagas de emprego encerradas.  Em compensação, o setor de prestação de serviços contabiliza um saldo positivo no período com a criação de 2.622 vagas.

Analisando o porte das empresas, as microempresas e as grandes empresas contribuíram para o saldo negativo de empregos no mês de maio não ser maior no Rio Grande do Norte. Esses dois tipos de empresas foram responsáveis pela geração de 70 e 186 novos empregos respectivamente. Já as pequenas empresas tiveram 358 vagas encerradas e as médias empresas fecharam 394 vagas.

Mas no acumulado, apenas as microempresas têm apresentado saldo positivo no que se refere à geração de emprego. Já são 1.810 vagas criadas em cinco meses. Nesse período, as médias empresas são as que registram os maiores déficits, com 3.400 vagas perdidas. Nas grandes empresas, o acumulado de vagas encerradas soma 2.842, enquanto as pequenas empresas já fecharam 1.661 postos de trabalho.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

+ Leia mais

Categorias