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25 de Agosto de 2023

Representante da CNI no Fundo Amazônia defende protagonismo do país, durante o Sistema FIERN Experience

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O representante da Confederação Nacional da Indústria no Conselho do Fundo Amazônia (COFA), Marcelo Thomé, defendeu que o Brasil aproveite o atual momento da conjuntura internacional para liderar a economia de baixo carbono. “O Brasil sempre foi o país do futuro e agora não pode desperdiçar a oportunidade de ser protagonista da economia global de baixo carbono”, disse, durante palestra na tarde desta quinta-feira (24), durante o Sistema FIERN Experience.

Marcelo Thomé, que também é presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) e do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade (COEMAS) da Confederação Nacional da Indústria (CNI), afirmou que há desafios para superar, mas, com as iniciativas necessárias dos setores privado, do governo federal e da sociedade é possível conquistar essa liderança global.

“Para o Brasil ser protagonista da economia global do Século 21 precisamos modelar uma nova indústria, superar as desigualdades regionais e cuidar dos diversos biomas do país, a exemplo da Amazônia. Além de promover muita inclusão, pois a felicidade das pessoas é a principal condição para o desenvolvimento sustentável”, disse o representante da CNI no Conselho do Fundo Amazônia. A inclusão foi um dos aspectos destacados com ênfase pelo presidente da FIERO para assegurar a sustentabilidade do crescimento econômico.

Ele destacou também a necessidade de estruturar uma nova indústria e garantir o protagonismo que conquistará investimentos bilionários disponíveis ao desenvolvimento sustentável.

Marmelo Thomé alertou que, “historicamente, o país subestima o potencial do seu território”. Ele citou que a maior floresta tropical é brasileira, 20% das águas doces do mundo estão no Brasil e 60% do território nacional está localizado na Amazônia Legal.

Durante a palestra, o presidente da COEMAS apontou também que a CNI apresentou um estudo no qual consta uma agenda com um estudo que aponta os “pilares para uma economia sustentável e eficiente”, que precisa da “transição energética e acesso ao mercado de carbono”.

Ele afirmou que instituições e organismos que participam de iniciativas voltadas para que o país avance nesta agenda, entre as quais destacou a CNI, por intermédio do COEMAS; as Federações das Indústrias no Estados; o SENAI com as redes dos institutos de inovação; o Conselho de Administração; a Mobilização Empresarial pela Inovação; o BNDES; o Banco da Amazônia.

Marcelo Thomé apontou que entre as atribuições do COEMAS para assessorar os programas de sustentabilidade da CNI estão estimular a interação do setor produtivo e a sociedade, o monitoramento de políticas e projetos nessa área, a apresentação de propostas de políticas e medidas para a melhoria do ambiente de negócios, a análise de projetos de leis e medidas governamentais. Ele citou também a que a SENAI de Inovação conecta o meio acadêmico às necessidades da indústria e que os Institutos Senai de Inovação, entre os quais o de Energias Renováveis, no Rio Grande do Norte, utilizam pesquisa aplicada para desenvolver novos produtos, processos e soluções industriais customizadas.

Ele ainda informou sobre a iniciativa Instituto Amazônia + 21, uma organização da sociedade civil de iniciativa de empresários e instituída pela CNI e pelas federações das indústrias dos 9 estados da Amazônia Legal. O Instituto apoia projetos e negócios sustentáveis e inovadores, que forneçam a bioeconomia e a conservação do bioma amazônico, estimulem o crescimento econômico e o desenvolvimento local.

Foto: Tiago Lima

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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