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22 de Setembro de 2022

Relatório aponta que Geração Z dita rumos da influência em consumo e ativismo

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Mudanças climáticas, injúria racial, desigualdade e desemprego são alguns dos problemas que vem impactando as percepções da Geração Z acerca do futuro.

Preocupados com o que vem por aí, essa característica mostra como marcas devem estar atentas às necessidades deste grupo, somado ao fato de que ele exerce grande influência sobre as demais gerações: adolescentes e jovens ocupam hoje o topo da pirâmide de influência social.

Segundo relatório especial do Edelman Trust Barometer 2022, batizado de A Nova Dinâmica da Influência, 62% dos brasileiros apontam que a Geração Z influencia o que eles compram. A pesquisa consultou 13.700 brasileiros maiores de 18 anos e sondou mais de 6.700 dos 14 aos 17 anos (Geração Z) nos 13 países em que o estudo foi realizado. Aqueles na faixa etária entre 18 e 26 são considerados parte da Geração Z adulta.

70% da geração Z em todo o mundo diz estar envolvida em causas sociais e políticas. Esse é um dos fatores que leva demais pessoas a considerarem os produtos que compram e usam, escolher marcas ecológicas e pensar que elas devem se posicionar sobre questões sociais: 59% afirmam que a Gen Z tem influência sobre como geram mudanças e apoiam as causas com as quais se importam. No mundo todo, essa média fica em 52%. Parte da influência é exercida sobre pais, e também sobre aqueles que não tem filhos.

A reflexão extrapola o consumo e se estende à cultura de trabalho, por exemplo. 64% da amostra do Brasil diz que a influência aparece sobre a cultura de trabalho, em o que esperam de empregadores, a maneira com a qual trabalham e a disposição para pressionar seu empregador por mudanças; já 48% apontam para o modo com o qual economizam e investem seus recursos.

Mas como isso acontece? Segundo o relatório, boa parte do poder exercido Geração Z vem da voz que tem no ambiente digital. No Brasil, 74% daqueles que têm até 26 anos criam ou compartilham conteúdo uma ou mais vezes por semana. Desses, 40% o fazem uma ou mais vezes por dia. Dos 27 aos 41, 67% o fazem semanalmente. Globalmente, 64% de toda a Geração Z atua nesse quesito. “É esse grupo geracional que está discutindo esses tópicos em um ambiente extremamente vocal, produzindo e compartilhando conteúdos. E estamos consumindo eles 24/7”, comenta Marcília Ursini, vice-presidente de clientes de consumo da Edelman Brasil.

Neste sentido, é importante ressaltar questões culturais do Brasil, conforme indica Nathalie Folco, head de estratégia da companhia. 74% dos que criam conteúdo veem nisso uma forma de mudar o mundo. “Os nativos digitais estão muito confortáveis naquele ambiente e se comunicam naquelas redes como se comunicam nas salas de aula”, diz a executiva. O Brasil fica em segundo lugar nesse quesito, perdendo apenas para a África do Sul (78%). Na sequência, aparecem Índia (71%), Arábia Saudita (67%), Emirados Árabes (66%) e México (61%).

Alteração de influência

Grande aposta das marcas atualmente, o marketing de influência também parece estar sofrendo transformações. Um ponto explorado pelo relatório espacial foi de que a Geração Z tende a confiar em porta-vozes e influenciadores. No País, a credibilidade maior é dada a um cientista/especialista (78%), enquanto são citados também uma pessoa que utiliza determinada marca, assim como os indivíduos (71%) e especialistas técnicos da marca (68%).

Mas como isso acontece? Segundo o relatório, boa parte do poder exercido Geração Z vem da voz que tem no ambiente digital. No Brasil, 74% daqueles que têm até 26 anos criam ou compartilham conteúdo uma ou mais vezes por semana. Desses, 40% o fazem uma ou mais vezes por dia. Dos 27 aos 41, 67% o fazem semanalmente. Globalmente, 64% de toda a Geração Z atua nesse quesito. “É esse grupo geracional que está discutindo esses tópicos em um ambiente extremamente vocal, produzindo e compartilhando conteúdos. E estamos consumindo eles 24/7”, comenta Marcília Ursini, vice-presidente de clientes de consumo da Edelman Brasil.

Neste sentido, é importante ressaltar questões culturais do Brasil, conforme indica Nathalie Folco, head de estratégia da companhia. 74% dos que criam conteúdo veem nisso uma forma de mudar o mundo. “Os nativos digitais estão muito confortáveis naquele ambiente e se comunicam naquelas redes como se comunicam nas salas de aula”, diz a executiva. O Brasil fica em segundo lugar nesse quesito, perdendo apenas para a África do Sul (78%). Na sequência, aparecem Índia (71%), Arábia Saudita (67%), Emirados Árabes (66%) e México (61%).

Alteração de influência

Grande aposta das marcas atualmente, o marketing de influência também parece estar sofrendo transformações. Um ponto explorado pelo relatório espacial foi de que a Geração Z tende a confiar em porta-vozes e influenciadores. No País, a credibilidade maior é dada a um cientista/especialista (78%), enquanto são citados também uma pessoa que utiliza determinada marca, assim como os indivíduos (71%) e especialistas técnicos da marca (68%).

Fonte: Meio e Mensagem

Disponível em: https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2022/09/22/geracao-z-rumos-influencia.html

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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