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06 de Março de 2019

Publicidade: marcas querem investir mais em marketing de influência, mas com foco em geração de conteúdo

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A maior parte das marcas que trabalha com influenciadores, 51%, o faz de forma pontual sem continuidade na relação com o influenciador. Apesar disso, estudo da Youpix indica que empresas querem investir mais em marketing de influência em 2019, com maior foco em conteúdo. As constatações fazem parte da segunda edição da pesquisa “ROI & Marketing de Influência”, desenvolvida pela aceleradora Youpix.

Foram ouvidas 94 grandes empresas brasileiras no período de 18 a 22 de fevereiro deste ano. Mais de 60% das respostas partiram de executivos de altos cargos como diretores, gerentes e coordenadores de empresas de segmentos como Bens de Consumo, Telecom e Mídia, Automotivo, Serviços Financeiros, Varejo, Tecnologia e Serviços. Do montante, 83% das marcas realizam ações remuneradas com influenciadores, em 2017, na primeira edição da pesquisa, eram 64%.

Entre as marcas, 56% pretendem investir mais

Em 2017, 36% das empresas investiam até R$ 100 mil por ano em marketing de influência. Já nesta edição, o orçamento anual destinado à influência se concentrou na faixa de R$ 100 mil a R$ 700 mil. O estudo revela que 56% das marcas afirmam que vão investir mais em 2019 do que no ano anterior. Em 2017, a maior parte do investimento era direcionado a remunerar o trabalho das agências de publicidade ou de influência. Em 2019, o maior investimento acontece na produção e criação de conteúdo. “Esses dados nos mostram que as marcas estão atuando no marketing de influência de forma mais estratégica”, afirma Bia Granja, sócia da Youpix.

“A nova era do marketing de influência está pautada no fato de que influência é a consequência de um trabalho de criação de conteúdo autêntico”, diz ela. “Esses dados demonstram uma mentalidade que vem emprestada do mundo da mídia offline, onde audiência e impacto são considerados importantes, em detrimento de métricas que indicam que a mensagem da marca está de fato sendo aceita e se tornando relevante junto à comunidade daquele influenciador. ”

A pesquisa identificou ainda um nível de maturidade baixo em relação a como os influenciadores são usados em ações e os resultados que são medidos a partir daí. “Para que as marcas tirem o melhor proveito do Marketing de Influência, é importante passar a realizar ações em outras etapas do funil de comunicação, deixando de medir apenas o impacto e entendendo, de fato, os resultados de negócio que os influenciadores estão trazendo. ”

Com informações de texto de Luiz Gustavo Pacete para o Portal Meio e Mensagem, disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2019/02/25/poucas-marcas-dao-continuidade-a-trabalho-com-influenciadores.html

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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