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02 de Maio de 2024

Psicóloga orienta sobre o que fazer com objetos de quem partiu

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A despedida de um ente querido após a morte vai além das cerimônias de velório e sepultamento e sempre pode surgir a dúvida: o que fazer com as coisas que ficaram? Fotos, documentos, roupas e móveis. Tudo pode ser uma lembrança de quem se foi e a decisão de se desfazer ou não dos objetos faz parte do processo de luto.

A psicóloga Cristina Hahn alerta sobre a importância de respeitar o próprio tempo para elaborar o luto e viver todas as suas fases. "A perda de entes queridos nos coloca em contato direto com nossas emoções mais profundas. É um fenômeno universal que abraça todas as idades, gêneros e culturas. É uma mistura complexa de emoções que vão desde a tristeza profunda até a confusão e a raiva. Não importa a sua idade ou gênero, todos enfrentamos a dor da perda", afirma.

De acordo com ela, guardar os pertences de uma pessoa que já se foi pode ser uma tentativa de manter sua presença. "Através dos pertences, contatamos com o 'existir' destas pessoas queridas. Desfazer-se deles é como perder de novo, a pessoa já perdida através de seus objetos. Além disto, podemos ter medo de não ter mais 'como' se lembrar da pessa amada", explica.

Quando chegar o momento certo, os pertences podem ser encaminhados para doação e ajudar quem precisa e algumas memórias podem ser guardadas para serem revisitadas, como fotos, perfumes, joias, cartas e livros. Já o espaço físico em que elas estavam pode receber outros usos e se tornar fonte de novas lembranças felizes.

Para quem está ao lado de uma pessoa enlutada, Cristina Hahn recomenda uma escuta ativa, sem necessidade de falar, dar dicas ou passo a passo para superar o luto. "O luto não se supera, se internaliza. É preciso compreender que é um processo pessoal, individual, subjetivo e único. Portanto, o que 'serve' para o outro, não necessariamente serve para o enlutado. As 'expressões' do luto, como indecisão, inabilidade afetiva, isolamento, tristeza e choro fácil, são manifestações comuns e precisam ser respeitadas e permitidas", diz a psicóloga.

A empresa Vila, que atua há 75 anos no mercado funerário, trabalha a temática do luto constantemente, de forma educativa, nos canais de comunicação, como site e Instagram. Além disso, a empresa prioriza o acolhimento e humanização no atendimento aos clientes em um momento delicado como a perda de um ente querido para que as homenagens e a despedida ajudem na elaboração do luto.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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