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11 de Janeiro de 2023

Projeto do Trilhas Potiguares da UFRN mostra a importância do aprendizado sensorial

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Jardim Sensorial é o nome dado a um espaço de aprendizado que explora os sentidos humanos dos que o visitam. A UFRN tem trabalhado com essa possibilidade há algum tempo, mas um grupo de estudantes resolveu testar essa experiência no interior, em um dos projetos do programa Trilhas Potiguares 2022. O resultado foi publicado em formato de artigo na revista Extensão e Sociedade, periódico científico de publicação semestral vinculado à Pró-Reitoria de Extensão da UFRN.

Implantado em uma escola pública na zona urbana do município de Passagem, no Agreste potiguar, o jardim tem como função trabalhar com os cinco sentidos humanos: visão, audição, olfato, tato e paladar dentro do âmbito de aprendizagem não formal. A ideia é abordar diversos temas, como a preservação do meio ambiente, além de auxiliar na inclusão de alunos com necessidades especiais.

Letícia Gracyelle Alexandre Costa, uma das autoras do projeto, explica que a ideia surgiu como uma proposta inclusiva para trabalhar com a temática de meio ambiente e da educação ambiental no Trilhas Potiguares, sobretudo pela sensação que a ação causa nas pessoas. “O jardim sensorial é um espaço não formal de ensino onde as diferentes sensações do corpo humano são exploradas. Então, por exemplo, pelo tato é possível distinguir as diferentes texturas das folhas das plantas, com o olfato consegue-se diferenciar as diferentes ervas aromáticas”.


O jardim foi construído de forma coletiva, com os alunos da turma de terceiro ano do ensino fundamental, sendo o processo dividido em três etapas: seleção das espécies de plantas; escolha do local a ser desenvolvido; e a própria implementação do projeto. Algumas das mudas utilizadas e plantadas pelos próprios alunos, com auxílio dos coordenadores da pesquisa, foram cedidas pelo Horto da UFRN. Enquanto os estudantes participavam do plantio, os coordenadores questionavam seus conhecimentos sobre as espécies escolhidas, fazendo-os participarem ativamente de todo o processo.

De acordo com a pesquisa, a utilização de um ambiente não-formal de ensino possibilitou que os alunos experimentassem e desenvolvessem outros tipos de experiências que não seriam vivenciadas em uma sala de aula convencional. O uso desses ambientes também proporciona melhoria no processo de ensino-aprendizagem. A ação promovida contribuiu para o aprendizado dos participantes, para a disseminação de conceitos de Educação Ambiental, para despertar nos presentes a importância da conscientização e do nosso papel na preservação do meio ambiente.


Além de Letícia Gracyelle, que é mestre em Química pela UFRN, assinam o artigo Viviane de Oliveira Campos, doutora em Ciências e Engenharia do Petróleo pela UFRN, Thiago Rocha Bezerra, graduado em Educação Física pela UFRN, Larissa Ferreira Ribeiro de Oliveira, bacharela em Farmácia pela UFRN, e Jeferson Luís Pires Rocha, mestre em Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Foto 1: Viviane Campos/ Foto 2: Thiago Rocha


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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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