24 de Agosto de 2023
Produção industrial potiguar volta a crescer em julho, aponta FIERN
[0] Comentários | Deixe seu comentário.A Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, revela que, de acordo com a percepção dos empresários, a produção industrial potiguar registrou crescimento em julho de 2023 (indicador de 53,4 pontos), após sofrer retração no mês anterior. Note-se que o nível de produção vem oscilando entre crescimento e queda nos sete meses de 2023, sendo quatro incrementos e três declínios. O emprego, todavia, não acompanhou o desempenho positivo da produção, e voltou a cair (47,7 pontos). O nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI), por sua vez, alcançou 75%, o que representa recuo de 3 pontos percentuais na comparação com junho (78%) e de 1 ponto percentual sobre do índice de julho de 2022 (76%), porém está 5 pontos percentuais acima de sua média histórica (hoje em 70%). Além disso, os estoques de produtos finais cresceram em julho de 2023 (51,1 pontos), embora menos do que no levantamento anterior.
Em agosto de 2023, as expectativas dos empresários potiguares para os próximos seis são otimistas quanto à demanda (57,8 pontos), ao número de empregados (52,3 pontos), às compras de matérias-primas (51,6 pontos) e à quantidade exportada (56,3 pontos). A intenção de investimento, por sua vez, voltou a subir, atingindo 61,2 pontos, o que representa alta de 4,4 pontos em relação a julho (56,8 pontos), de 1,1 ponto sobre o indicador de agosto de 2022 (60,1 pontos) e de 10,2 pontos no que tange à sua média histórica (hoje em 51,0 pontos).
Quando comparados os dois portes de empresa pesquisados, observam-se, em alguns aspectos, comportamento divergente. As pequenas indústrias apontaram recuo na produção; estoques de produtos finais em queda e abaixo do planejado; preveem estabilidade na demanda e na compra de insumos nos próximos seis meses; e a intenção de investimentos voltou a cair. As médias e grandes empresas, por sua vez, assinalaram aumento na produção; estoques de produtos finais em alta, mas dentro do planejado; estimam crescimento na demanda e na compra de matériasprimas nos próximos seis meses; e a intenção de investimentos voltou a crescer na passagem de julho para agosto.
Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados em 16/08 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que os empresários nacionais apontaram queda na produção (indicador de 47,8 pontos) e nível de estoques de produtos finais efetivo acima do planejado (52,3 pontos).
EVOLUÇÃO MENSAL DA INDÚSTRIA
Os resultados da Sondagem das Indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, realizada entre os dias 1º e 9 de agosto de 2023, mostram que a atividade industrial potiguar voltou a crescer em julho, após registrar queda no mês anterior. Ressalte-se que a produção apresenta ao longo dos sete meses de 2023, quatro avanços: janeiro (52,1 pontos), março (54,2 pontos), maio (52,1 pontos) e julho (53,4 pontos), e três recuos: fevereiro (45,5 pontos), abril (39,7 pontos) e junho (49,4 pontos).
O indicador de evolução da produção avançou 4,0 pontos em julho de 2023, passando de 49,4 para 53,4 pontos, e ao ficar acima da linha divisória de 50 pontos, mostra expansão da atividade produtiva comparativamente ao mês anterior (valores acima de 50 pontos indicam aumento). Em relação a julho de 2022, o índice declinou 1,5 ponto (54,9 pontos). As pequenas empresas avaliaram que houve queda na produção (44,4 pontos), enquanto as médias e grandes indústrias apontaram crescimento, conforme indicador de 56,3 pontos (contra 47,5 e 50,0 pontos da Sondagem anterior, respectivamente).
Apesar do crescimento da produção, o número de empregados voltou a cair. O indicador de evolução do número de empregados caiu 3,0 pontos em julho de 2023, passando de 50,7 para 47,7 pontos, e ao ficar abaixo da linha divisória de 50 pontos, mostra queda no emprego industrial em relação ao mês anterior. Na comparação com julho de 2022, o indicador recuou 1,3 ponto (49,0 pontos). Tanto as pequenas quantos as médias e grandes empresas apontaram queda no número de empregados: indicadores de 47,2 e 47,9 pontos, respectivamente (ante 47,5 e 51,7 pontos, nessa ordem, da Sondagem de junho).
Para mais informações, clique e acesse na íntegra a Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativa e de Transformação
