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07 de Abril de 2022

Pesquisa mostra as principais mentiras no trabalho

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Uma pesquisa realizada pela Betway Insider, mostra quais são as principais mentiras no trabalho contadas pelos colaboradores.

Comemorando o dia 1° de abril, dia da Mentira, que aconteceu na última sexta-feira, o levantamento traz também algumas das justificativas que podem levar a afirmações falsas dentro do ambiente corporativo.

O estudo da Betway contou com 130 participantes, entre 18 a 64 anos, entrevistados de maneira online. Dentre as respostas,apenas 1 pessoa afirmou que nunca havia contado mentiras no trabalho.

Enquanto isso, grande parte dos participantes se identificam com uma ou mais frases comuns de serem contadas no trabalho.

A grande campeã é “Eu gostei”, quando, na verdade, o colaborador não gostou. Cerca de 57% dos entrevistados já utilizaram essa afirmação no dia a dia. Em segundo lugar das maiores mentiras do trabalho aparece “Já estou acabando”, quando ainda não começou.

Segundo o levantamento do site de cassino online, os principais apontamentos falsos são usados para justificar faltas ou atrasos. “Já estou a caminho” e “Estou passando mal, não poderei ir hoje” também se destacam no ranking.

Os principais tipos de mentiras no trabalho

A Betway fez um levantamento sobre os principais tipos de mentiras no trabalho, a partir de uma análise feita pela escritora Carol Goman, mostrando quais as categorias de mentirosos podem ser encontradas no ambiente corporativo.

O mais comum são as mentiras ocasionais, contadas pela maioria dos colaboradores. Elas são feitas uma vez ou outra, com o intuito, na maioria das vezes, de escapar de uma represália.

“Quando funcionários mentem com medo de algum tipo de repressão, um medo que não precisaria existir, eu tento entender como posso deixar essa pessoa mais a vontade: abrir o jogo, falar que já fiz a mesma coisa… O líder precisa deixar o liderado a vontade para falar tudo e quebrar a barreira do medo”, defende o gerente de marketing Gustavo Abreu em entrevista para a Betway, site de jogos de cassino online.

Enquanto isso, as mentiras frequentes são aquelas um pouco mais difíceis de detectar, de os colaboradores se sentirem mais confortáveis em realizá-la. Geralmente, já falaram mais de uma vez.


Ainda, os mentirosos habituais contam mentiras no trabalho de maneira automática, sem esforço, sendo um comportamento natural. Por fim, temos as mentiras patológicas, que fogem do campo normal e se tornam uma condição compulsiva, sendo mais raras.

No ambiente corporativo, as mentiras ocasionais e frequentes são as mais comuns de serem encontradas, e devem se manter nesse nível, para não se tornarem um prejuízo real para a empresa.

Como surgiu o Dia da Mentira?

As mentiras no trabalho fazem parte do cotidiano das pessoas, assim como outras afirmações falsas que são aparentemente inocentes. Hoje, existe um dia especialmente dedicado para essa prática, o 1° de abril, chamado Dia da Mentira.

Existem algumas versões que justificam essa data no mundo todo. As mais comuns indicam que a mudança do calendário juliano para o calendário gregoriano causou revolta em alguns povos, especialmente os franceses. Assim, as demais populações começaram a zombar dos revoltados, convidando-os para festas que não existiam, justamente no dia 1° de abril.

Enquanto isso, no Brasil a tradição começou em 1828, com um jornal chamado “A Mentira”, que anunciou a morte de Dom Pedro I na sua primeira edição, e foi publicado justamente em 1º de abril.

Seja como for, a data se tornou um marco no calendário, e serve para justificar piadas, brincadeiras e zombarias entre as pessoas.

No entanto, especialistas garantem que as mentiras, inclusive no trabalho, são normais. A psicóloga clínica e psicanalista Gabriela Souza (CRP 06/164297) aponta que mentir é um processo psicológico ao qual todos estamos expostos. “Nesse processo, a pessoa deliberadamente tenta convencer outra a aceitar aquilo que o próprio indivíduo sabe que é falso, em benefício próprio ou de outros, para maximizar um ganho ou evitar uma perda”, explica em entrevista para a Betway.

“Podemos associar a insegurança e a ansiedade presentes no medo de contar a verdade, principalmente nos meios de trabalho. Mas é necessário entender a mentira como um fenômeno central nos relacionamentos pessoais, não podendo a mesma ser encarada necessariamente como anormal”, conclui.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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