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25 de Outubro de 2018

Pesquisa da Secretaria de Educação vai levantar informações sobre metodologia dos professores em sala de aula

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Técnicos da Educação do Rio Grande do Norte estão até sexta-feira (26) se capacitando sobre o Método Stallings de Observação da Sala de Aula, com o objetivo de aplicar uma pesquisa pela segunda vez em 78 escolas de Ensino Médio da rede pública. Desde o ano passado que o trabalho é desenvolvido no Estado e agora as escolas se preparam para uma nova avaliação, um ano depois da primeira. Desenvolvido nos anos 1970 para observar de forma sistemática a atividade dos professores em sala e seu relacionamento com os estudantes, o método tem como objetivo aprimorar o uso do tempo em sala para melhorar os rendimentos dos alunos. 



“Estamos hoje apresentando os resultados da primeira pesquisa feita no ano passado e revisando os conceitos do método para que os técnicos possam aplicar nova pesquisa nas escolas. O objetivo é verificar o que o professor está fazendo, como usa metodologia, material e o tempo em sala de aula, com vistas a melhorar essa dinâmica. Isso tem impacto direto na melhoria dos índices de rendimento dos alunos”, conta a consultora do Banco Mundial em Educação, Madalena Rodrigues, que está aplicando a capacitação no RN e já esteve em estados como Ceará, Rio de Janeiro e Pernambuco. 

De acordo com Madalena, os resultados da primeira pesquisa mostraram que os professores da rede potiguar têm performance dentro da média brasileira. A capacitação desta semana também inclui vivência prática, momento em que os técnicos exercitarão a aplicação do questionário em uma escola da capital. O trabalho está sendo feito por meio da empresa Datamétrica, contratada pelo Governo do Estado com recursos do acordo de empréstimo com o Banco Mundial. 

De acordo com a coordenadora de Desenvolvimento Escolar da Secretaria de Educação, Jailma Carvalho, o trabalho é importante porque o Estado precisa conhecer a dinâmica de sala de aula para propor intervenções mais assertivas, que provoquem a melhoria dos níveis de aprendizagem. “Temos registros em escolas de vários países que o melhor uso do tempo em sala de aula tem impacto direto na melhoria dos índices pedagógicos. Então selecionamos 78 escolas de Ensino Médio para aplicar o método”, conta. A pesquisa propriamente dita será feita durante duas semanas e após isso, cada escola ficará com um boletim com os resultados para acompanhamento.

Foto: Divulgação

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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