Novidades sobre comunicação, educação, empreendedorismo, tecnologia, inovação e muito mais.

10 de Outubro de 2019

Número de deepfakes nas redes sociais quase dobrou em apenas sete meses, mostra dados

[0] Comentários | Deixe seu comentário.

O compartilhamento em redes sociais de vídeos e áudios manipulados por meio de inteligência artificial com o objetivo de propagar desinformação – deepfakes – quase dobrou nos últimos sete meses, segundo estudo da Deeptrace, empresa holandesa de cibersegurança. A maioria, 96%, é composta por conteúdos pornográficos, que quase sempre atacam reputações, em especial as mulheres. Um número menor tem como alvo políticos, empresários ou celebridades. Os dados indicam que esse tipo de fraude pode em breve se consolidar como uma potente arma para campanhas de difamação, alertam os pesquisadores. 

A pesquisa da Deeptrace destaca uma crescente mercantilização de ferramentas e serviços para a criação da chamada mídia sintética. Na prática, isso possibilita que amadores consigam produzir adulterações com qualidade semelhante às realizadas por especialistas. A empresa também identificou a China e a Coréia do Sul como polos de criação de deepfakes.

Por enquanto, a maioria dos deepfakes não é boa o suficiente para enganar a maioria das pessoas, mas se tornará mais realista e sofisticada, disse Henry Ajder, principal autor do relatório da Deeptrace – "The State of Deepfakes" –, à revista Fortune. "As falsificações profundas, verdadeiramente indistinguíveis, ainda não estão aqui em larga escala, mas estão chegando e, no momento, não estamos preparados para elas", afirmou.

Em cartas a 11 empresas de mídia social, incluindo Facebook, Twitter e YouTube, Rubio e Warner instaram as empresas a desenvolver padrões da indústria para compartilhar, remover e arquivar conteúdo sintético o mais rápido possível, tendo como preocupação central as eleições norte-americanas de 2020. Além disso, tramitam no Congresso dos Estados Unidos pelo menos quatro projeto de lei para criminalizar a mídia sintética usada para enganar ou desestabilizar o público.

Fonte: ANJ, disponível em: https://www.anj.org.br/site/component/k2/73-jornal-anj-online/23212-numero-de-deepfakes-nas-redes-sociais-quase-dobrou-em-apenas-sete-meses-diz-estudo.html

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

+ Leia mais

Categorias