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26 de Janeiro de 2024

“Nova Indústria Brasil” é necessário para a retomada da industrialização do país, avalia Roberto Serquiz

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, avaliou a Nova Indústria Brasil, lançada pelo Governo Federal, como necessária para a retomada da industrialização no país e no Rio Grande do Norte. O empresário também ressaltou que, no RN, o plano se soma ao trabalho desenvolvido pela Federação em prol do fortalecimento da indústria de transformação e marca o primeiro passo de um novo ciclo de valorização do setor.

No cenário nacional, de acordo com ele, o Brasil tem passado por um processo de desindustrialização, que teve início na década de 80, mas com a nova política o setor receberá maior atenção, convertida em recursos, para a sua retomada. “É um leque, uma abrangência, voltada para esse tipo de indústria que recebe apoio nesse projeto de R$ 300 bilhões de reais, o que equivale a 60 bilhões de dólares”, disse Roberto Serquiz.

O presidente da FIERN destaca, no entanto, que esse é um passo incipiente quando comparado a investimentos feitos pelos Estados Unidos e Reino Unido no setor industrial e, especialmente, na indústria de transformação, mas também importante para o desempenho do setor em todo país. “O Brasil está dando um passo inicial. Não é, talvez, o que se esperava no montante quando a comparado com outros países que investem trilhões, mas é um passo inicial significativo para se começar um novo ciclo valorizando o setor”, complementa.

Esse projeto, segundo o presidente da Federação, pode se somar ao que a FIERN tem feito em prol do desenvolvimento industrial potiguar. “Nós também estamos dando um foco na indústria de transformação do estado porque entendemos que não podemos ficar a depender apenas da vocação natural. Nós precisamos da indústria de transformação forte em nosso estado”, avalia.

Em sua avaliação, a indústria de transformação no Rio Grande do Norte está sobrevivendo apoiada pelo Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (PROEDI), instituído em 2021. “O PROEDI tem data marcada para concluir, porque, devido a Reforma Tributária, em 2032 acaba a guerra fiscal. Então, essa opção do estado atrair investimento através de incentivos, de benefícios, ele não vai ter”, pondera.

Com o término da chamada “Guerra Fiscal”, Roberto Serquiz aconselha que este é o momento propício para aproveitar a janela de oportunidade que se abre e os empresários aderirem ao plano. De acordo com ele, os setores devem, portanto, repensar um novo planejamento, já voltado para 2033.

Nova Indústria Brasil

O governo federal aprovou um plano de ações para estimular o desenvolvimento do setor industrial brasileiro. Chamado Nova Indústria Brasil (NIB), o plano tem foco em metas e ações que, até 2033, pretendem estimular o desenvolvimento do país por meio de estímulos à inovação e à sustentabilidade em áreas estratégicas para investimento.

 

A nova política prevê o uso de recursos públicos para atrair investimentos privados. Entre as medidas estão, a criação de linhas de crédito especiais; subvenções; ações regulatórias e de propriedade intelectual, bem como uma política de obras e compras públicas, com incentivos ao conteúdo local, para estimular o setor produtivo em favor do desenvolvimento do país.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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