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02 de Maio de 2022

Microempresas potiguares criam 1.274 novos empregos em março

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Os pequenos negócios do Rio Grande do Norte seguem apresentando os melhores resultados na geração de empregos com carteira assinada no ano de 2022 e têm sido fundamentais para minimizar os déficits de vagas, que são encerradas mensalmente sem reposição no estado. Em março, as microempresas foram as únicas a criar novos empregos. Essas organizações de menor porte geraram 1.274 novos postos de trabalho formal no RN. Porém, o bom desempenho do segmento não foi suficiente para suplantar a perda de vagas registrada nas demais empresas. Com isso, o saldo de emprego no estado no terceiro mês do ano foi negativo em 1.069 vagas.

Enquanto as microempresas tiveram resultado positivo em março, as empresas de pequeno porte – aquelas com número entre 20 e 99 funcionários contratados pelo regime celetista – não conseguiram frear as demissões e encerraram o mês com um saldo de 301 vagas perdidas, o menor volume entre as que mais demitiram. As que mais influenciaram para um saldo geral negativo foram as grandes empresas, que, entre contratações e demissões, foram responsáveis pelo encerramento de 1.426 postos de trabalho no período. As médias empresas potiguares também demitiram mais que contrataram, chegando a um total de 591 vagas fechadas.

Isso é o que aponta o Mapa do Emprego do RN, uma publicação elaborada mensalmente pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, que analisa a evolução das contratações e demissões formais, tendo como base os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes a março, e foi publicado nesta sexta-feira (29). Desde janeiro de 2020, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores a 2019. O boletim está disponível para visualização e download no portal do Sebrae www.rn.sebrae.com.br.

De acordo com a publicação, o Rio Grande do Norte efetivou 14.501 contratações. No entanto, demitiu mais, 15.570 trabalhadores no período, o que levou ao saldo de -1.069 vagas. Um contraponto na comparação com março do ano passado, quando o saldo de empregos foi de 1.218 novos empregos. Até agora, a massa trabalhadora empregada no estado é de 437.500 empregados. Porém, o estado já acumula no ano um déficit de 2.157 vagas, que foram encerradas.

Em relação aos pequenos negócios, que é a soma dos saldos entre as microempresas e empresas de pequeno porte, o estado teve um saldo positivo de vagas criadas: 973 empregos criados no terceiro mês de 2022. Mas, esse número, é quase 56,5% menor que o quantitativo de vagas criadas por essas duas categorias empresariais em março do ano passado, quando foram abertas 2.236 novas vagas.

De acordo com o Mapa do Emprego do RN, na capital foi onde ocorreu a maior abertura de novas vagas no mês. Foram 494 novos empregos criados. Já o município de Lagoa Nova gerou 128 novas frentes de trabalho, enquanto São Gonçalo do Amarante criou outras 110. Por outro lado, Mossoró foi a cidade que teve as maiores perdas. Ao todo, foram encerradas 780 vagas. A segunda cidade no ranking de demissões em março foi Apodi, que perdeu 451 postos de trabalho, seguida por Baraúna, com 228 vagas perdidas.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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