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29 de Agosto de 2019

Mercado de esporte eletrônico segue quebrando recordes

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Nas últimas semanas, as premiações em campeonatos de esporte eletrônico têm chamado a atenção de muitos curiosos. Isso ficou mais evidente desde a Copa do Mundo de Fortnite, game que é a atual febre entre adolescentes e muitos adultos. Logo na primeira edição do torneio, disputada em Nova York, a criadora do jogo Epic Games investiu exatamente US$ 30 milhões em prêmios, cerca de R$124 milhões, até então um recorde quando se fala em esporte eletrônico.

O campeão foi um estudante de apenas 16 anos, o norte-americano Kyle "Bugha" Giersdorf, que além do troféu voltou para casa com nada menos que US$ 3 milhões. É o equivalente a mais de R$ 12 milhões, um valor inalcançável para muitas pessoas, ainda mais para um adolescente. Aqui no Brasil, os principais campeonatos nacionais já rendem R$ 200 mil ao time vencedor, como no Campeonato Brasileiro de League of Legends ou no Brasileirão de Rainbow Six. Além da grana, os campeões desses torneios garantem vagas em competições internacionais onde podem buscar cifras ainda maiores.

As premiações ainda modestas no cenário brasileiro levaram equipes tupiniquins a atuarem apenas lá fora, como a miBR e a SK Gaming, consideradas algumas das melhores equipes de Counter Strike do mundo. O mercado brasileiro também tem atraído atenção de empresas estrangeiras. Segundo dados do instituto de pesquisa Newzoo, já são 21,2 milhões de fãs de esporte eletrônico. O chamado público entusiasta, que assiste às competições mais de uma vez por mês, somam 9,2 milhões no Brasil. Número que fica só atrás dos Estados Unidos (22,4 milhões) e China (75 milhões).

Para o futuro, as perspectivas são cada vez melhores. A estimativa é que o público de esport ultrapasse os 450 milhões de torcedores este ano, um crescimento de 15% em relação ao ano passado, segundo dados da Newzoo. No início do mês, o jogador Tyler "Ninja" Blevins, que ganha a vida jogando videogame em transmissões ao vivo pela internet, deixou a plataforma Twitch e foi para a concorrente Mixer, da Microsoft. A transferência do jogador de 28 anos teria custado US$ 50 milhões (R$207,6 milhões), segundo alguns rumores. Um valor que lembra as altas cifras do futebol e reforça a tese de que o esporte eletrônico ainda tem muito fôlego pela frente.

Fonte: Agência Brasil

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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