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26 de Julho de 2019

Marcas e plataformas investem mais em vídeos curtos

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Deu no Portal Meio e Mensagem: 

O aumento da qualidade de conexão, a alta na oferta de conteúdo e a multiplicação de formatos de vídeos curtos em várias redes sociais vêm proporcionando uma aposta crescente de marcas e plataformas nos chamados micro movies.  YouTube, Facebook, Instagram e Pinterest são alguns exemplos de plataformas que vêm aprimorando suas ferramentas de vídeo.

Recentemente, o Facebook e o Instagram habilitaram para os brasileiros a opção de colocar música nos Stories e, em maio, anunciaram a liberação dos vídeos horizontais no IGTV, plataforma do Instagram que, até então, era exclusiva para vídeos verticais. Já o Pinterest, anunciou recentemente a adoção de novos recursos em vídeo para conectar marcas e consumidores.

De olho nesse movimento, marcas e influenciadores estão apostando e investindo cada vez mais na produção de conteúdo nesse formato. Segundo um relatório divulgado pelo Facebook, o Instagram possui cerca de 500 milhões de usuários diários dos Stories e 2 milhões de anunciantes que investem em vídeos verticais. A crescente quantidade de oferta em vídeo, no entanto, levanta uma discussão sobre o atual momento e para aonde vai a tendência dos vídeos curtos. 

Esses formatos estão em fase de crescimento, de acordo com Diogo Severo, fundador da 1Quarto, produtora gaúcha especializada em vídeos para mobile. “Lembro que no início do Facebook era muito texto e pouca foto, e agora tem mais vídeo porque o audiovisual está mais acessível e bem mais fácil de ser consumido”, reforça.

Mariana Sensini, head de operações Latam do Pinterest, concorda com Diogo e afirma que o volume de visualizações de vídeos no Pinterest também apresenta crescimento. “Os vídeos curtos que geram uma possibilidade na vida real, são os que têm melhor distribuição, pois criam menos dispersão e funcionam como um bookmark de ideias para serem realizadas futuramente”, comenta Mariana.

Tanto Diogo como Mariana e Inaiara Florêncio, diretora de Social Media da SunsetDDB, analisam que o tempo de consumo é um diferencial desse formato de vídeo em relação a outros mais longos. “Os vídeos são muito necessários na comunicação digital e o vídeo curto tem a possibilidade de ser reproduzido quando se espera um ônibus ou coisa do tipo”, afirma Diogo, que ainda diz que é preciso se adaptar ao comportamento das pessoas.

Entretanto, esse diferencial também pode se tornar um desafio, pois segundo Inaiara “é preciso explorar muito bem o tempo e a criatividade para passar a mensagem de forma rápida”. Já para Diogo, a principal desvantagem desse formato não é o tempo, mas sim o desafio de passar uma informação mais densa e também a mensuração.

Além do tempo, a produção e a narrativa devem ser bem pensadas para que o conteúdo desses vídeos se tornem atrativos. “Mesmo sendo um vídeo rápido é importante que tenha uma narrativa com começo, meio e fim. O principal desafio é prender a atenção do usuário nos primeiros segundos”, afirma a diretora de social media da SunsetDDB, reforçando que é preciso entender o comportamento do usuário para captar qual é o melhor momento para usar vídeos curtos e entender a plataforma, pois cada uma possui uma cultura diferente.

Fonte disponível em: https://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2019/07/25/marcas-e-plataformas-investem-mais-em-videos-curtos.html

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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