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14 de Setembro de 2020

Levantamento mostra protagonismo feminino em alta no streaming em 2019/2020

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De acordo com um relatório divulgado pela Universidade Estadual de San Diego, boa parte das produções originais distribuídas por plataformas de streaming entre 2019 e 2020 teve mulheres como protagonistas. Os dados, que são analisados anualmente, fazem parte do Estudo das Mulheres na Televisão e no Cinema.

Segundo os pesquisadores, cerca de 42% das produções disponíveis nos serviços de streaming dos Estados Unidos têm protagonistas femininas "claramente identificáveis". É quase o dobro em comparação com os dados da televisão a cabo e aberta.

O estudo investigou mais de 4,1 mil personagens de diferentes programas, séries e outras produções. As análises também se concentraram em verificar os créditos de todas elas para saber com precisão quantas mulheres fizeram parte das equipes técnica e criativa.

Por meio dessas avaliações foi possível concluir que as produções originais lançadas diretamente nos serviços de streaming tinham mais probabilidade de ter protagonistas femininas na mesma medida que protagonistas masculinos. Nessas plataformas, há mais criadoras, diretoras, roteiristas, produtoras e editoras que em outros setores do audiovisual.

Em 2018, havia apenas 15% de diretoras, mas essa taxa subiu para 32% em 2020; o mesmo aconteceu na área de direção de fotografia, que foi de 3% para 17% em comparação do mesmo período.

Entretanto, há um longo caminho a ser percorrido, já que a diversidade nessa área ainda é tímida. A porcentagem de personagens latinas, por exemplo, caiu de 6% para 5% nesta temporada, e a de personagens negras subiu de 17% para 20%. Cada vez mais veremos esses números mudarem.

Pelo relatório, também foi possível identificar que quando uma equipe criativa tem pelo menos uma mulher envolvida as personagens têm desenvolvimentos melhores. Essas figuras, inclusive, estão mais propensas a ter histórias que vão além dos estereótipos dramáticos familiares.

Vale ressaltar que as novas regras do Oscar, que pretendem adicionar mais diversidade à premiação e oportunidades para minorias, podem ajudar ainda mais a alavancar esses números nos próximos anos.

Você pode conferir o relatório completo, em inglês, aqui.

Fonte: TecMundo, disponível em: https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/177613-estudo-protagonismo-feminino-streaming-2020.htm

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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