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20 de Dezembro de 2021

ISI-ER fecha 2021 com R$ 34 milhões em projetos que impulsionam energias limpas e beneficiam população

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O Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), sediado no Rio Grande do Norte e principal referência do SENAI no Brasil em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) com foco em energia eólica, solar e sustentabilidade, registrou este ano R$ 34,1 milhões em projetos entregues, em andamento ou contratados – com perspectivas de impactos diretos para o meio ambiente, a população e a competitividade da indústria.

Um balanço dos resultados alcançados em 2021, dos desafios, investimentos e diretrizes para o exercício 2022-2023 foi apresentado nesta quinta-feira (16), na segunda reunião do Comitê Técnico Consultivo que instituiu em junho, mesmo mês em que o ISI foi oficialmente inaugurado. O Comitê Técnico Consultivo é o fórum central de discussões sobre estratégias, projetos e rumos das atividades que realiza.

Nove projetos foram detalhados no encontro, realizado por meio de videoconferência. Os estudos são desenvolvidos por meio de acordos de cooperação nacionais e internacionais firmados entre 2019 e 2021, com previsões de entrega que variam entre 2023 e 2025.

A lista inclui o Atlas eólico e solar contratado pelo governo do Rio Grande do Norte para avaliar o potencial de geração de energia do estado em terra e no mar – e potencialmente atrair novos investimentos. É uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do RN, o SENAI e a Federação das Indústrias do estado (FIERN) para revalidar o Atlas eólico de 2003, elaborar o atlas solar e criar um atlas eólico offshore.

“O objetivo é entregar em março de 2022 os resultados preliminares, com uma plataforma online contendo os dados que coletamos ao longo do período de desenvolvimento do estudo”, disse o coordenador de PD&I do Instituto, Antônio Medeiros, durante a apresentação.

“O cenário que tivemos até aqui”, acrescentou, foi de “expansão do Instituto apesar da pandemia”. O crescimento, frisou ele, foi embalado pela estratégia de “ampliação do capital intelectual e dos recursos disponíveis no ISI, buscando como objetivo final aumentar a sustentabilidade financeira do centro de pesquisas a partir do próximo ano”.

“De vento em popa”

A segunda e última reunião do Comitê em 2021 contou com a participação do diretor regional do SENAI-RN, Emerson da Cunha Batista, e do diretor do ISI-ER, Rodrigo Mello. Eles destacaram que os trabalhos no Instituto andam “de vento em popa”.

“Os projetos que estamos desenvolvendo trazem respostas para gargalos do setor elétrico do Brasil, principalmente para nortear potenciais investimentos em energia eólica offshore (no mar), aumentar a eficiência de geração da energia solar e impulsionar o desenvolvimento da cadeia de hidrogênio a partir de fontes renováveis”, diz o coordenador de PD&I, Antônio Medeiros.

“Para a população, os resultados esperados são um maior avanço das energias limpas, mais segurança energética para evitar períodos como o que atravessamos, de crise e aumento de preços. A possibilidade, com os desdobramentos desses trabalhos, é de fugir de bandeiras tarifárias que hoje encarecem a conta de luz”.

O Comitê Técnico Consultivo

O Comitê é formado por dez membros, entre representantes da indústria, da ciência, de instituições públicas e das principais entidades representativas do setor no país – a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABBEólica) e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Na composição atual, também participam representantes de empresas do setor com reconhecidos investimentos em pesquisa e inovação (CTG Brasil, WEG, AES Brasil), de centros de pesquisa e de universidades com tradição de trabalhos na área (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), UFRN, UFSC e UFPE), além da Agência Nacional de Petróleo, Gás, Natural e Biocombustíveis (ANP) – uma das principais fontes de recursos no país para pesquisa, desenvolvimento e inovação nesse ramo.

Sandro Yamamoto, diretor técnico da ABEEólica, disse que todo o investimento do Instituto em pesquisa já tem rendido frutos reconhecidos pelo setor. Alfredo Renault, superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da ANP, destacou que “o caminho do ISI está mais do que consolidado e que as perspectivas daqui para frente são excelentes”. “Gostaria de parabenizá-los por tanta evolução em um ano tão difícil”.

Olga de Castro Vilela, do Departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco, destacou a participação do Instituto em importantes fóruns de discussão sobre o setor no país. Silvio Scucuglia, diretor da CTG Brasil, chamou a atenção para o sucesso da chamada pública da empresa para apoiar projetos de PD&I em hidrogênio verde, em parceria com o SENAI e coordenação do ISI-ER, ressaltando que o volume e a diversidade de atuação que o Instituto demonstra refletem a qualidade dos pesquisadores e da gestão. Ricardo Marques Dutra, da Cepel, reforçou o coro sobre os resultados alcançados em 2021: “A quantidade de coisas que o Instituto fez é impressionante”.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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