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03 de Março de 2020

IBGE: Home office ganha adesão no país e bate recorde no Brasil

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O número de brasileiros que trabalham em esquema de home office, ou trabalho remoto, vem batendo recorde. A adesão aumentou com a alta do trabalho informal, mas também coincide com a reforma trabalhista, em vigor há dois anos, que regulamentou o trabalho em casa.

A prática, no entanto, exige cuidados por parte dos profissionais, que devem administrar o tempo para que não extrapolem a jornada e transformem sua casa em ambiente de trabalho. E as empresas devem se organizar para evitar problemas com fiscalizações e ações trabalhistas. Além disso, trabalhar à distância, longe do burburinho de colegas em um escritório, pode gerar desânimo e até solidão, justamente por não haver alguém para incentivar, dar opinião ou compartilhar experiências.

Levantamento divulgado em dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, em 2018, 3,8 milhões de brasileiros trabalhavam dentro de casa, o chamado home office. Trata-se do maior contingente de pessoas nesta condição de trabalho já registrado – resultado da alta informalidade no país.

De acordo com o IBGE, o home office correspondia a 5,2% do total de trabalhadores ocupados no pais, excluídos da conta os empregados no setor público e os trabalhadores domésticos. Na comparação com 2012, quando teve início a série histórica da pesquisa, esse contingente teve alta de 44,4%.

Já dados da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades (Sobratt) revelam que cresceu 22% a adoção do home office pelas empresas entre 2016 e 2018. Foram consultadas mais de 300 empresas de diferentes segmentos e portes, com capital nacional e internacional, que empregam mais de 1 milhão de pessoas.

A pesquisa mostrou que 45% das empresas participantes praticam home office e 15% estão avaliando a implantação. Os segmentos onde a modalidade apresenta maior representatividade (44% do total) são TI/telecom (28%) e serviços (16%). E as áreas são tecnologia da informação, recursos humanos marketing, controladoria/finanças e jurídico.

No entanto, o home office é adotado principalmente para níveis de cargos específicos como executivos, diretores, coordenadores e supervisores (52%). Já 25% das empresas adotam para todos os cargos, incluindo os de natureza operacional, e 23% para todos, menos os operacionais.

Fonte: G1, disponível em: https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2020/03/03/home-office-ganha-adesao-no-pais-veja-direitos-cuidados-e-dicas-para-produtividade.ghtml

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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