26 de Junho de 2018
Gigantes inovam de olho em públicos segmentados: Facebook lança revista e Apple contrata Oprah
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Uma das missões essenciais que as grandes organizações e empresas de impacto no ambiente digital têm é a de desenvolver estratégias individualizadas para serem ainda mais valorizadas. Em busca dessas estratégias que aliam personalização com impacto de longa escala, o Facebook lançou uma revista trimestral destinada ao público de líderes empresariais e a Apple investiu na contratação de uma das principais personalidades americanas do showbussines, Oprah Winfrey, para produzir programas exclusivos para a plataforma Apple Music.
A Grow by Facebook trouxe na primeira edição o sueco Oscar Olsson, chefe da Nyden, nova marca para a geração millennial da gigante de vestuário H&M, e foi publicada de forma discreta no começo do mês nos países britânicos. O público recebeu com exclusividade a publicação recheada de conteúdos jornalísticos e entrevistas exclusivas que foi distribuída em aeroportos e estações de trem para um público de profissionais de alto nível.
A revista tem todo o editorial realizado pela equipe de marketing da rede social sediada no norte da Europa. Além de sugestões do fundador da Business Insider, Kevin Ryan sobre os altos e baixos do empreendedorismo, e foi resumida pelo The Guardian como “revista de estilo de vida para a elite”. “Para o líder empresarial que quer ser ‘cool’ e rico”, classificou.
Na mesma pegada de fazer algo fora do seu principal negócio, a Apple, por sua vez, encarou a busca pela obtenção de resultados superiores aos seus já válidos US$ 182,8 bilhões. Investiu ao colocar no seu portfólio exclusivo a apresentadora de TV Oprah Winfrey. A atriz e também empresária vai produzir programas exclusivos ao longo dos próximos anos para a Apple Music, plataforma que surgiu em 2015.
A nova empreitada se junta a mais cinco séries da plataforma e outras que foram anunciadas como sendo uma expansão de conteúdo original através da aquisição de grandes nomes estratégicos. Ou seja, até os gigantes estão procurando novos caminhos “fora da caixa” para continuarem inovando.