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11 de Outubro de 2022

Funcionários buscam apoio e liderança não acompanha, aponta estudo

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Nesta segunda-feira, 10, foi celebrado o Dia Mundial da Saúde Mental, data dedicada a educação, conscientização e defesa da saúde mental globalmente. De olho nesse tema, a The School of Life, companhia focada no ensino da inteligência emocional, desenvolveu em parceria com a Robert Half o estudo o Inteligência Emocional e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho.

O levantamento foi realizado de 2 a 26 de agosto com 800 profissionais, sendo 620 líderes e 180 liderados. Todos tinham mais de 25 anos. Entre os principais achados está uma discrepância entre a percepção dos líderes e os demais membros das equipes. Entre os colaboradores, 36% acreditam que uma das habilidades que mais tem faltado aos seus chefes nos últimos 12 meses é apoio. Ou seja, disponibilidade, escuta ativa e valorização do outro.

Na sequência, aparecem valores como comunicação (26%), capacidade de decidir (17%), empatia (14%), objetividade – avaliação de algo ou alguém sem viés preconceituoso (14%), e liderança (13%). Na contramão, apenas 6% dos líderes citaram apoio entre as três habilidades que gostariam de desenvolver em si mesmos.

As mais desejadas foram: empatia (23%), espírito empreendedor (23%), calma (21%), espírito inovador (20%), autoconhecimento (19%) e diplomacia (18%).

Como as companhias estão lidando com o burnout?

Nos últimos dois anos, 6% dos líderes e 3% dos liderados relataram terem sido diagnosticados com burnout, síndrome causada por condições de trabalho desgastantes. Para os especialistas da The School of Life, esse número ainda pode estar mascarado pela falta de diagnóstico. Entre os que não sofreram com a síndrome, 19% dos liderados e 18% dos gestores conhecem um colega de trabalho que teve burnout.

Segundo os profissionais, as principais medidas adotadas pelas empresas para conter esse cenário foram o estímulo ao cumprimento do expediente com respeito a pausas e desconexão, oferta de consultas com psicólogos e psiquiatras, quando necessário, e ações de conscientização.

Apesar disso, na pesquisa, 34% dos liderados e 36% dos líderes afirmaram que nas companhias em que trabalham não existem iniciativas relacionadas à prevenção do burnout. De acordo com dados da Robert Half, entre julho de 2021 e julho de 2022, 19% dos funcionários fora de cargos de liderança mudaram de emprego ou pediram demissão a fim de melhor sua qualidade de vida e bem-estar emocional.

Como anda o ambiente de trabalho?

Questionados, 57% dos liderados e 67% dos líderes afirmaram trabalhar, atualmente, com uma pessoa emocionalmente desafiadora, com perfil manipulador, humor instável ou algum nível de agressividade. Em outras experiências, 45% dos líderes e 44% já pediram demissão por conta do mau relacionamento com um chefe ou colega de trabalho.

Entre os fatores mais importantes no ambiente de trabalho, o campeão foi o salário (76% liderados e 61% líderes. Mas, na segunda posição, aparece um ambiente que apoia e acolhe seus colaboradores (66% liderados e 70% líderes).

Fonte: Meio e Mensagem

Disponível em: https://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/2022/10/10/saude-mental-e-trabalho.html

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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