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08 de Outubro de 2021

Festival resgata o charme dos brinquedos artesanais de antigamente

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Casas de madeira, bonecas de pano, fantoches, bichinhos de crochê, carrinhos de madeira e jogos educativos. Brinquedos como esses, que deram asas à imaginação de muitos pais e garantiram a diversão de muitas mães durante a infância, agora poderão ser revistados e até adquiridos por uma turminha, que está mais acostumada com o videogame e outros utensílios eletrônicos. O Sebrae no Rio Grande do Norte e o Governo do Estado, em parceria com o Instituto Riachuelo, promovem o Festival de Brinquedos Populares para marcar o Dia das Crianças. Uma loja inteira será montada com artigos confeccionados por artesãos potiguares e que fazem um resgate dos brinquedos artesanais. O evento será realizado entre os dias 9 e 17 de outubro, na loja 160, no primeiro Piso do Midway Mall, das 10h às 22h.

A proposta é fazer um resgate desse tipo de brinquedo e, ao mesmo tempo, valorizar o trabalho de grupos de artesãos que desenvolvem esses produtos, abrindo mercado consumidor. Participam da mostra 10 artesãos que foram selecionados pelo Programa do Artesanato do Rio Grande do Norte, ligado à Secretaria Estadual de Habilitação, Trabalho e Assistência Social (SETHAS). Integram a mostra os seguintes artesãos: Carla Baeta, Regia Andrade, André Barbosa, Maria de Lurdes Teixeira, Ledalícia Monis Sodré, Ana Maria Aurélio, Valdir da Silva, Cleber Albertoj Silva de Souza, Joelma Rocha da Costa e John Pontes Gomes.

Objetivo do Festival de Brinquedos Populares é manter viva a memória e a tradição das brincadeiras infantis, preservando assim a identidade nordestina, e gerar renda para os artesãos, de maneira que possam escoar sua produção com um ponto de vendas, onde a população possa ter acesso a esse tipo de produto facilmente.



De acordo com a gestora do projeto de Economia Criativa do Sebrae-RN, Ana Ubarana, foi idealizado um projeto de loja capaz de evidenciar a beleza e a criatividade dos artesãos do estado que criam esses brinquedos. A ambientação foi toda pensada para o público infantil, mas os adultos também podem rememorar os tempos de brincadeiras quando criança.

“Muito mais que fazer esse resgate dessa arte, estamos abrindo acesso ao mercado para os artesãos que persistem na atividade e não abrem mão de fazer peças, que são únicas. É a nossa contribuição para que esse fazer artesanal gere renda e muitos risos, em vez de cair no esquecimento”, diz a gestora.

Para a curadora do festival, Graça Leal, o artesão, produz em suas criações, memórias, histórias, lendas e mitos que enriquecem o universo infantil e a criança brincando aprende a fortalecer suas raízes trocando experiências com os pais e avós, tornando esse tempo de convivência restrita numa dinâmica lúdica, cheia de possibilidades e partilhas com os personagens imaginários que cria para enriquecer a sua brincadeira.

"Preservar os brinquedos populares e manter viva a alma infantil, é a resistência simbólica e cultural que passamos de geração a geração no mundo inteiro, mudando apenas a nomenclatura mas que acima de tudo, nos faz reverberar na alma as nossas humanidades infantis pela vida afora”.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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