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02 de Março de 2021

Exposições online são vitrine para novos talentos da fotografia potiguar

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Percepções artísticas sobre seu próprio corpo, sobre a cultura urbana marginalizada, sobre a identidade LGBTI+ e sobre as memórias em uma cidade de interior,  são alguns dos caminhos que artistas visuais potiguares percorrem para construir quatro exposições online, selecionadas pela Lei Aldir Blanc, e que estarão disponíveis para acesso do público durante todo o ano de 2021.

Com curadoria do Margem Hub de Fotografia, os fotógrafos Allana Rocha, Zé Lucas, Filipe Silva e Tambureti expõem trabalhos únicos que, apresentados digitalmente,  visam ampliar o acesso do público apreciador de fotografia em um momento de fechamento das galerias e salas de exposição. A escolha dos quatro fotógrafos não se deu por acaso. Como em outros projetos realizados pelo Margem, a ideia com as quatro exposições é dar espaço para artistas visuais jovens e emergentes, potencializando a fotografia potiguar e nordestina.

“A lei Aldir Blanc precisa potencializar esses novos artistas, afinal o artista jovem ainda está se colocando no mercado de trabalho, e ainda não teve tantas oportunidades para expor e buscar experiências. É a partir do diálogo com esses novos artistas que a gente espera ampliar esse trabalho de produção cultural que a Margem já realiza”,  explica Paula Lima, responsável, junto com o fotógrafo João Oliveira,  pela seleção dos trabalhos expostos.

A oportunidade para trabalhar com o Margem na montagem da exposição “Síntese Urbana” é definida pelo fotógrafo Filipe Silva como “gratificante”. Ele já foi aluno dos cursos oferecidos pela escola de fotografia, e exprime bem com seu trabalho um olhar para manifestações artísticas e culturais marginalizadas, caso do graffiti, pixo e o skate.

Em sintonia com o tom caótico que compõe o urbano, o artista investiga a cultura de rua no Rio Grande do Norte, juntando em seu trabalho elementos do movimento cultural cosmopolita com questões da juventude potiguar. No trabalho destaca-se um cotidiano natalense marginalizado, apresentado em 12 fotografias que conduzem a uma imersão na cena do skate e do grafitti na capital potiguar. Com a exposição, o artista quer mostrar pessoas que usam os espaços da cidade como suporte para realizar arte.

“Quero levar percepção sobre a cultura urbana potiguar. O skate, o grafitte/pixo são elementos que sempre tive a percepção de estarem na mesma atmosfera. A cultura pertencente ao underground, ainda é mal vista e alvo de preconceitos. Levar o foco do projeto a essa cultura marginal é dar visibilidade a beleza existente nos elementos que muito passam despercebidos pelas pessoas”, afirma Filipe.

A exposição pode ser acessada em https://www.michelangelofotos.com/sinteseurbana. As fotos feitas por Zé Lucas estão disponíveis em https://www.zelucas.com/exposi%C3%A7%C3%A3o-corpo-abandon. “Criou Raiz” pode ser acessada pelo link https://tambureti.myportfolio.com/work. A exposição pode ser acessada através do link https://allanarocha.com.br/portfolio/casca-corpocontinente-em-autorretrato/.

As quatro exposições são patrocinadas, via Lei Aldir Blanc,  pela Fundação José Augusto, Governo do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e pelo Governo Federal.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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