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30 de Setembro de 2019

Evento apresenta soluções científicas produzidas por alunos ao longo do ano

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Produzir ciência pode parecer um pouco complexo para quem está na educação básica. Mas para os alunos do Colégio Nossa Senhora das Neves, em Natal, o desenvolvimento da pesquisa científica já faz parte do currículo e começa a partir do 6º ano do Ensino Fundamental com o Núcleo de Aprofundamento dos Estudos (NAE). A mostra acontece a partir de segunda-feira (30/9) até a quarta-feira (2/10), no horário das 8h às 17h, no estacionamento da escola.

O evento culmina na apresentação dos resultados das pesquisas que os estudantes desenvolveram durante o ano inteiro. No total, são 128 projetos que têm a função de desenvolver soluções para as necessidades da sociedade. A exposição é aberta para o público interno, familiares, amigos e algumas escolas convidadas. Para a coordenadora do NAE, Isa Saraiva, o Painel Científico é um momento significativo para os alunos. “É a ponta do iceberg, quando eles vão mostrar tudo o que conseguiram desenvolver com a pesquisa. Eles têm muita expectativa para que chegue esse dia”, revela. 

Os projetos sempre trazem diversidade e soluções para todos os segmentos. Um deles é o Manguito, um suplemento vitamínico para cães desenvolvido por um grupo de alunos da 1ª série do Ensino Médio. Eles idealizaram e desenvolveram a pesquisa baseados em componentes nutricionais essenciais para os pets, resultando em um biscoito que tem como principal ingrediente a manga. A ideia foi tão boa que eles irão utilizar até o slogan “o cão chupando manga” para promocionar o produto. 

A coordenadora pedagógica do Ensino Médio, Cristina Freitas, revela que esse estímulo à pesquisa faz bastante diferença quando os alunos entram no ensino superior. "Não são raros os depoimentos de estudantes que se destacam em pesquisas em universidades locais e até mesmo em instituições estrangeiras", explica com orgulho, reafirmando a relevância do projeto. "São momentos de despertar, de experimentar, de conhecer, de explorar e de produzir. Além de ser também um passo fundamental para o desenvolvimento de competências necessárias para a vida acadêmica."

Outro grupo, dessa vez do 8º ano do Ensino Fundamental, decidiu desenvolver biogás por meio da compostagem de lixo orgânico, resultando em uma ideia de economia sustentável que favorece e muito o meio ambiente. Para a coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental Anos Finais, Ester Yglesias, começar a pesquisa nessa etapa faz muita diferença. "O retorno é sempre muito positivo. A gente percebe os alunos desenvolvendo autonomia e senso crítico, além de fazer coleta de dados, levantar e defender suas hipóteses, e no fim, apresentando trabalhos inéditos. É algo incrível de se observar", acentua. 

Além de contribuir com a formação acadêmica, ainda segundo a coordenadora Isa Saraiva, é importante também compreender que o NAE possibilita descobertas pessoais e profissionais que irão ajudá-los no futuro. “É um momento de descoberta, em que eles identificam o que gostam de fazer e a carreira que almejam seguir. A prática ajuda muito nisso. Aqui eles desenvolvem a autoconfiança para seguir em outras etapas da vida”.

 

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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