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28 de Abril de 2020

Estudo: geração Z é cética em relação a informações, marcas e poder

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Nascidos em um mundo já conectado, os membros da geração Z formam o grupo etário sempre associado à força da comunicação nas redes sociais. O report “Geração Z: O poder da disrupção: Como a nova geração está ressignificando o que é poder”, realizado pela ViacomCBS, comprova tal relação. Baseado em uma pesquisa feita com 11 mil entrevistados, de 13 a 53 anos, residentes de dez países – com o complemento de discussões qualitativas online realizada com entrevistados de oito países – o estudo mostrou que, para 74% do público da geração Z no Brasil, as redes sociais são ferramentas que dão voz ao que importa para eles. O percentual é maior do que o apresentado na média global (62%).

Cerca de 78% dos brasileiros da Geração Z afirmaram seguir algumas pessoas e marcas nas redes sociais somente para se manter informados; 77% buscam por mais educação e informações do que têm acesso nas instituições de ensino e 71% procuram por conteúdos que reflitam opiniões diferentes das suas. Isso não significa, no entanto, total confiança neste mesmo conteúdo. Dos brasileiros, 35% não confiam nas fontes de informação atuais. Nesse quesito, os jovens do País ficam atrás apenas dos Estados Unidos, onde o número é 37%. A média global é 28%. De acordo com Mariana Saes, senior manager de Business Intelligence da ViacomCBS, pessoas da geração Z são as que menos compartilham notícias sem checar a veracidade.

A desconfiança é uma característica que essa geração leva para diversos setores da sociedade. Eles não se veem representados em instituições políticas, de poder e na comunicação de diversas marcas. Metade dos entrevistados pontuam que a representação de pessoas como eles faz com que eles se sintam mais poderosos. A desconfiança nas instituições também recai sobre grandes empresas. Cerca de 60% dizem que o Facebook, a Amazon e o Google são grandes e poderosas demais.

As marcas também têm o poder de conectar pessoas com causas diversas, apoiar causas que se alinham aos seus valores e desempenhar um papel unificador, mostrando que o público tem mais semelhanças do que diferenças. Apesar de serem céticos sobre a autenticidade de algumas ações de marcas, a geração Z aceita que as marcas se retratem caso façam algo incoerente. “Posicionamentos claros e ações condizentes ajudam a evitar ceticismo e boicote, mas essa geração é fluida, permite retratações e reposicionamentos. Eles entendem como as coisas funcionam e que as marcas tem formas diferentes de se posicionar em diferentes canais”, complementa André Furtado, diretor de trade marketing da empresa.

Fonte: Portal Meio e Mensagem

Disponível em: https://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2020/04/27/geracao-z-e-cetica-em-relacao-a-informacoes-marcas-e-poder.html

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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