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21 de Fevereiro de 2022

Estudo aponta que 4 a cada 5 brasileiros raramente alteram suas senhas digitais

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A utilização de senhas fortes e a contante modificação delas em momentos oportunos são recomendações constantes de segurança virtual há anos, mas mesmo assim a população brasileira ainda não prática esses atos com frequência — com uma pesquisa da PSafe mostrando que um a cada dois brasileiros raramente trocam suas palavras de acesso com certa frequência.

O estudo da PSafe entrevistou 9,6 mil usuários brasileiros do aplicativo dfndr security da empresa, entre os dias 1 e 7 de fevereiro, e todas as projeções da pesquisa foram feitas com base no número de usuários de Android no Brasil (131,1 milhões segundo dados do IBGE).

De acordo com os dados levantados, além do fato de 1 a cada 2 brasileiros raramente alterar suas senhas, 28,28% dos entrevistados nunca alteram as credenciais, totalizando assim 77,86%, ou 4 a cada 5 pessoas no Brasil podem estar em risco por terem dados vazados e não modificarem seus acessos.

Ainda segundo o estudo, 44,08% dos entrevistados afirmaram utilizar as mesmas senhas em diferentes serviços em algumas vezes, enquanto 28,51% afirmaram que fazem sempre que possível. Isso é perigoso já que em caso de uma dessas plataformas em que eles estão registrados tem vazamento de dados, todos os outros serviços podem ser acessados com as mesmas credenciais.

“Temos aí dados alarmantes, especialmente para empresas, pois os cibercriminosos podem utilizar essas credenciais para efetuarem login no sistema de uma companhia e comprometê-lo, além de acessar dados sensíveis e sigilosos. Eles podem fazer isso com pessoas físicas? Sim, mas provavelmente vão querer mirar seus ataques onde o lucro pode ser bem maior em um único ataque”, alerta o CEO da PSafe, Marco DeMello.

Em geral, para proteção de contas de diversos serviços, a PSafe recomenda a alteração das credenciais e criação de senhas fortes, além das seguintes dicas:

Utilize senhas longas;

Não use como senhas coisas que pessoas próximas de você possam adivinhar;

Não use informações pessoais, como apelido ou nome dos filhos;

Não use palavras e padrões comuns, como "senha123" ou "meunome2134";

Use uma senha diferente para cada conta importante.

Fonte: Canaltech, disponível em:https://canaltech.com.br/seguranca/estudo-aponta-que-4-a-cada-5-brasileiros-raramente-alteram-suas-senhas-digitais-209627/

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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