03 de Fevereiro de 2022
Estudantes da UFRN desenvolvem modelo de negócio para consumo eficiente de energia
[0] Comentários | Deixe seu comentário.
Um grupo de alunos da disciplina de Empreendedorismo, oferecida pelo Departamento de Ciências Administrativas (DEPAD/UFRN), está desenvolvendo um modelo de negócio para atuar no mercado de eficiência energética. O foco do projeto é tornar mais eficiente e sustentável o consumo de energia elétrica para moradores, empresários e comerciantes. Os discentes estão realizando uma pesquisa de mercado, por meio de formulário, para o desenvolvimento do projeto.
Na perspectiva empreendedora, o modelo de negócio é o desenvolvimento de um conceito que permite a avaliação técnica, econômica e financeira de uma ideia, por meio de ferramentas como pesquisa de mercado ou plano de marketing, por exemplo. Essa avaliação permite o desenvolvimento de um plano de negócio que minimize, com o planejamento, os riscos ao empreendedor.
Jeffet Matheus é graduando do curso de Engenharia Elétrica na UFRN e um dos colaboradores do modelo de negócio. Ele conta que, neste contexto de aumento das contas de energia, é possível reduzir os valores com eficiência energética: “Maus hábitos de consumo e instalações inadequadas às normas elétricas podem ser a causa de consumos ineficientes e contas superestimadas”, diz. Além de Jeffet, participam do projeto mais dois discentes de Engenharia Elétrica e um de Ciências Biológicas.
O professor Marcelo Rique Caricio, do DEPAD, responsável pelo componente curricular no qual está sendo desenvolvido o modelo de negócio, comenta que a ideia dos estudantes é interessante porque o tema da eficiência energética chama atenção do mercado brasileiro e mundial, pois cada vez mais a gestão da energia se faz importante globalmente.
Marcelo ressalta a importância de estimular o pensar empreendedor nos estudantes. “Todas as análises feitas pelos economistas no Brasil e no mundo apontam no sentido de que cada vez mais a empregabilidade do profissional se faz pelo comportamento empreendedor”, explica. Para ele, independente da carreira, empreender é fundamental na dinâmica mercadológica. “E se você considerar que a Organização Mundial do Trabalho aponta que nestes próximos 5 ou 10 anos os empregos como conhecemos hoje vão desaparecer em torno de 50%, isso mostra a importância do olhar empreendedor na formação dos alunos”, reforça o professor.
O docente lembra alguns exemplos de projetos desenvolvidos na Universidade que ganharam o mercado, como startups e empresas que atuam nos ramos de Tecnologia da Informação, estética e confecção, por exemplo. “Então esse é um exercício interessante que o aluno faz durante sua formação para garantir sua empregabilidade e dar um retorno para a sociedade. Todo empreendedor é um solucionador de problemas, ele é alguém que está ajudando a sociedade a se transformar”, conclui.
