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04 de Agosto de 2021

Estudantes da EAJ conquistam medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e na Mostra Brasileira de Foguetes

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Os alunos Miller Matheus Lima Anacleto Rocha (3° ano) e Jonata de Andrade dos Santos (2° ano), do Curso Técnico em Informática da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN), integrado ao ensino médio, foram medalhistas de Prata e Ouro, respectivamente, na 24ª Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Além da medalha de Ouro na Olimpíada, Jonata ainda conquistou a medalha de Bronze na 15ª Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG).

Na última sexta-feira, 31, foi divulgado o resultado da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) e da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). A avaliação teórica que classificou os participantes da Olimpíada foi realizada nos dias 27 e 28 de maio. A prova contava com assuntos variados relacionados à Física Clássica, Astronomia e Programas Espaciais, a fim de obter os melhores resultados possíveis dos participantes. A avaliação da MOBFOG foi a criação de um foguete, e o criado por Jonata foi virtual, a partir de um programa autorizado na competição.

Neste ano de 2021, a Escola Agrícola de Jundiaí teve a participação de 12 dos seus estudantes e contou com o apoio dos professores Anderson Viana e Leonardo Teixeira, que auxiliaram os alunos durante a competição. 

O professor Anderson Viana acredita que atividades como a OBA e a MOBFOG permitem o descobrimento de novos talentos e estimulam a participação de mais alunos, e espera ver o número de participantes aumentar nas próximas edições. “Por mais que esse ano um grupo mais restrito de alunos tenha participado, acredito que nas futuras edições e nas outras competições possamos ter mais competidores para obtermos resultados cada vez melhores”, comenta.

Apesar de ter participado da OBA no seu ensino fundamental, Miller afirma que a tensão por participar da competição é inevitável. Por outro lado, o jovem afirma que a chance de participar da equipe brasileira é uma motivação e reforçou seus estudos para lutar pela vaga. “A seletiva é um nível a mais, então eu estou pegando um pouco pesado na preparação. Mas com certeza o prêmio de participar da equipe na internacional motiva”, revela.

Compartilhando um pouco de sua trajetória, Jonata relembra seus primeiros passos nos estudos da astronomia e suas expectativas na participação da Olimpíada. “Antes mesmo de imaginar que faria a OBA, eu já adorava a observação e identificação de estrelas e planetas. Eu tinha conhecimento em leis da física básica, que a astronomia e astronáutica precisam, mas com o decorrer do tempo aprendi muito mais”, conta. “No começo, eu me senti obrigado a ganhar uma medalha, eu pretendia fazer meu melhor, mas o meu melhor de antes não é o de agora, para isso eu estudei”, completa.

Os alunos medalhistas ainda participarão, no mês de setembro, da seletiva nacional que definirá a equipe brasileira, que representará o Brasil nas competições internacionais previstas para o próximo ano. Para isso, os estudantes continuarão se preparando ao lado dos professores para obter os melhores resultados possíveis, com reais chances de chegar às competições internacionais representando o Brasil.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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