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02 de Abril de 2022

Especialista analisa cenário das startups e dá dicas sobre como começar um negócio no Brasil

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O termo startup, originário do inglês, é usado para definir empresas recém-criadas e que têm um crescimento em potencial. São caracterizadas por dispor de um sistema de negócio que é altamente escalável se comparado às pequenas ou médias empresas tradicionais, as PMEs.

Outro ponto, é que elas entram no mercado a partir de tecnologias digitais, em busca de capital e, com isso, traçam cenários e metas, com o intuito de buscar financiamentos. Além disso, possuem uma identidade disruptiva e inovadora.

Cenário das startups 

No Brasil, um estudo do “Inside Venture Capital”, mostra que os aportes realizados nos dois primeiros meses de 2022 superaram US$1,3 bilhão. Isso é mais do que tudo o que foi investido durante todo o ano de 2021. Além disso, segundo o Relatório 2021 Wrapped Brazilian Startups, elaborado pela plataforma Sling, essas empresas, no Brasil, contrataram em 2021, mais de 100 mil pessoas, o que aponta para um potencial crescimento e tendência de expansão. 

Segundo Guilherme Fernandes, Head de Legal da soonicorn* BHub, startup de Gestão por Assinatura (GPA) fundada em 2021 - que já recebeu R$ 138 milhões em aportes e que tem crescido 40% ao mês - o diferencial está no modelo de trabalho, que se objetiva em resolver um problema com a oferta de serviços rápidos, práticos e criativos, com a ideia de romper desafios.

Na BHub, por exemplo, Guilherme explica que o trabalho de GPA inclui toda a gestão financeira, contábil e fiscal de uma empresa, incluindo informações sobre queima de caixa, pagamentos de fornecedores, gestão de contratos, folha de pagamentos e demissão. Também é feito o uso de open banking para gerenciar as contas dos clientes e disponibilizar as informações em um dashboard. A BHub disponibiliza ainda um chat, que recebe mensagens full time e atua como backoffice corporativo.

“É importante compreender que apesar dessas características de uma startup, há sempre a possibilidade de o negócio não decolar. São empreendimentos com grande potencial, mas também com grandes riscos para quem investe. Porém, quando se acredita na ideia e há um planejamento a partir de profissionais competentes que focam no resultado, as chances de acerto e de um retorno financeiro em curto prazo são muito grandes”, analisa. 

*soonicorn: também conhecido como "em breve será unicórnio", é como são chamadas as startups que têm potencial para entrar no clube dos unicórnios.

Dicas para começar um negócio

Guilherme explica que além de um estudo de caso, cenário e área de atuação, o empreendedor deve conhecer as etapas para se abrir uma empresa no Brasil. O especialista indica, que primeiramente, é preciso escolher qual será a natureza jurídica, ou tipo societário do negócio. 

“A empresa será MEI, EI, sociedade simples ou limitada? Essa etapa é definida pelo formato de serviço, faturamento, número de sócios e outros aspectos pré-definidos pela legislação. Depois, é necessário definir o regime tributário: Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido. A partir dele, é estabelecida a cobrança de impostos de cada CNPJ e quais serão as atividades desenvolvidas”, argumenta.

Após esses processos, a empresa precisará de um contrato social, informando sobre o negócio e marcando a sua existência jurídica.

“Com o contrato em mãos, é hora de registrar o empreendimento na junta comercial ou cartório e solicitar o registro do CNPJ. Após esse estágio, é necessário realizar a inscrição municipal ou estadual, dependendo da atividade do ramo. Outro passo é concluir o licenciamento das atividades da sociedade. Importante ressaltar que algumas empresas precisarão solicitar licenciamentos específicos, como é o caso de segmentos com riscos ambientais ou trabalhistas”, ressalta.

Para mais informações, acesse: https://bhub.com/.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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