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29 de Novembro de 2018

Especialista alerta que aprendizagem escolar deve ser avaliada além da notas

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A partir do mês de novembro as escolas entram em processo de encerramento das atividades do ano letivo. Com o boletim em mãos, os pais avaliam o rendimento escolar de seus filhos, na expectativa de que sejam aprovados. Mas será que apenas as notas quantificadas pela escola são suficientes para a análise da aprendizagem como um todo? Para Elaine Eufrásio, professora de Psicologia da Faculdade Estácio de Natal, a aprendizagem deve ser avaliada em seu sentido mais amplo, não por meio da absorção de conteúdos, pois até o comportamento é um indicador de sua evolução ou não.

A avaliação escolar costuma utilizar parâmetros que classificam o aluno como ‘regular, bom, na média, ótimo’ e essa percepção passou a ser absorvida como conceito dentro das famílias, relata a professora. “Crianças do Ensino Fundamental, por exemplo, que estão na fase de alfabetização, acabam sendo cobradas em excesso pela família quando não atingem o estabelecido como meta da escola, não se levando em consideração, em muitos casos, a socialização, participação nas aulas, interação com a equipe escolar. Todos estes fatores também abrangem o conceito de aprendizagem nesta fase escolar”, pondera.

Segundo a especialista, não é indicado que os pais comparem seus filhos com outras crianças, pois cada uma tem sua fase, seu tempo, sua maneira de aprender. Ela destaca também que o acompanhamento dos pais deve ser contínuo, desde o início do ano letivo, buscando identificar dificuldades que vão além dos conteúdos. “Na minha experiência, percebo que os pais passam a se preocupar com as notas e avaliações apenas no final do ano, quando, se o acompanhamento tivesse acontecido desde o início do período letivo, o progresso do aluno poderia ser mais proveitoso”.

Neste contexto da vida escolar, é preciso observar as mudanças no comportamento dos filhos, se a metodologia utilizada pela escola para a avaliação é considerada justa e procurar comparecer às reuniões de pais para conversar com os professores. “Caso sejam percebidas dificuldades acentuadas, é necessário procurar ajuda especializada como auxílio para vencer as barreiras que podem surgir durante o processo da aprendizagem”, orienta.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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