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25 de Agosto de 2020

Escolas estão buscando aprendizado para a volta segura às salas de aula

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As escolas particulares de educação infantil, ensinos médio e fundamental enfrentam o grande desafio de fazer a lição de casa para a retomada das suas atividades em sala de aula. Atualmente as aulas estão sendo ministradas de forma remota, desde que se instalou a pandemia do coronavírus (Covid-19) em março deste ano. A preocupação com os protocolos de prevenção em relação às aglomerações, distanciamento e uso adequado de equipamentos de segurança tem levado vários gestores de estabelecimentos de ensino, independente do porte, a buscarem consultorias em bioprevenção, como o Programa Reinicie executado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, em parceria com o Governo do Estado, através do programa RN + Saudável, Agência de Fomento do Estado - AGN e o Sesi-RN.

Com a retomada gradual de várias atividades econômicas em todo o país, as empresas prestadoras de serviços educacionais no estado se preparam para o retorno às atividades presenciais de forma gradativa e cumprindo todos os protocolos de segurança. Este é o caso do Colégio Extensivo, localizado no bairro de Nova Parnamirim, que, antes da pandemia contava com 640 alunos matriculados, atualmente tem 500 estudantes atendidos de forma remota por uma equipe de seis educadores. O Colégio Extensivo foi a primeira escola a concluir todas as etapas da consultoria do Programa Reinicie e a receber o Selo de Bioprevenção.

Há quase duas décadas, a pedagoga Maria Laura Araújo Cortez, criou o colégio na região metropolitana de Natal para atender desde a educação infantil até o ensino médio. Atualmente, ela encara o desafio de se adaptar ao chamado novo normal, imposto pela pandemia, e viu que era preciso se capacitar para adoção de medidas preventivas. Laura Cortez afirma que o atual momento tem sido de muito aprendizado e que  a consultoria em bioprevenção trouxe segurança, tanto para ela, enquanto gestora, como também para a sua equipe de colaboradores. A expectativa da empresária é fazer uma volta gradual e ir se adaptando, inicialmente com alunos da educação infantil até o 5º ano durante 15 ou 30 dias. Em seguida, voltam as turmas do Fundamental 2 ao ensino médio.

Para planejar o retorno gradativo, no sistema híbrido, a escola fez uma pesquisa com pais e responsáveis pelos alunos, a fim de organizar as salas com base no índice de estudantes que pretendem retornar ao ensino presencial. “Os pais têm o direito de escolher como desejam que o filho assista as aulas, de forma remota ou presencial. Respeitamos as opiniões e ficamos muito otimistas com a segurança que adquirimos com essa consultoria em bioprevenção. Temos conseguido passar essa segurança para os colaboradores e pais de aluno, através dos protocolos de segurança que adotamos em termos de higiene, cuidados sanitários e aquisição de material e equipamentos de bioprevenção”, explica Laura Cortez.

O diretor superintendente do Sebrae-RN, José Ferreira de Melo Neto, afirma que com a retomada gradual das atividades empresariais, observa-se um otimismo nos gestores de empresas, principalmente de micro e pequenos negócios. “Vejo que os empresários estão mais confiantes e animados, porque quem já chegou até aqui, já venceu. Agora é adotar todas as medidas de bioprevenção, respeitar os protocolos, e seguir trabalhando”, recomenda Melo. Atualmente 69 escolas particulares estão participando do programa Renicie e outras 31 já concluíram a consultoria em bioprevenção. O Sebrae do Rio Grande do Norte disponibiliza no seu portal uma página específica sobre o programa de bioprevenção com informações, orientações e cartilhas para vários segmentos econômicos. https://www.rn.sebrae.com.br/bioprevencao/

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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