01 de Dezembro de 2019
[Entrevista] Gerente das redes sociais do Bradesco revela como aplicar estratégias nos canais digitais
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Por Nathália Gomes para o Blog da Juliska
A cada dia são estudadas e analisadas novas formas de navegar no mundo digital. Seja para uso pessoal ou branding, as redes sociais geram estratégias claras para as marcas. Sobre esse tema e apresentando como o banco gerencia sua atuação nas plataformas, Nayara Ruiz, gerente de redes sociais do Bradesco passou pelo palco FacePonto, na terceira edição do Digital Experience Day (DED), neste domingo (01).
Nayara Ruiz é graduada em jornalismo, com especialização em comunicação empresarial pela ESPM e pós em comunicação pela Cásper Líbero. Ingressou no Bradesco em 2011 para fazer comunicação com imprensa e criar conteúdo de marca para os canais digitais e está no cargo da gerência de redes sociais do banco desde 2017.
Em entrevista exclusiva ao Blog da Juliska ela detalhou como é a atuação entre e a assessoria de imprensa e as canais digitais da marca:
1. Quais são os três pilares que gerem a atuação do Banco Bradesco na web?
Nas redes sociais, a gente organiza no Bradesco, de algumas maneiras, o nosso trabalho. Primeiro temos uma equipe focada em entender o que as pessoas estão falando, sobre o que estão falando, então o listening é uma coisa muito valiosa e rica pra gente. Não por isso, são 25 pessoas que atuam pra entender o que as pessoas estão falando, depois da gente entender o que as pessoas estão falando, vamos para a parte de analisar os dados e o comportamento dessas pessoas. Então pra gente chegar no criativo ideal, na mensagem ideal para elas, que faça sentido para elas e não só para o Banco, é importante que comportalmentamente entendamos de que maneira poderiam se conectar com a gente. São dados muito importantes, então depois que a gente já ouviu as pessoas, já analisamos os dados, partimos para a arte. Então é a criação, o post, se vai ser um vídeo, se vai ser um texto, uma foto ou um gif, a gente entende de acordo com a plataforma onde essa audiência está para que a gente tenha uma efetividade na resposta que elas vão ter quando foram impactadas. Tudo é sempre pensando nas pessoas.
2. Como você determina o sucesso de uma campanha realizada?
Isso depende muito dos KPIS que são as métricas que a gente vai utilizar. Então, tem algumas campanhas que tem o objetivo de quanto mais gente souber, melhor. Algumas outras é sobre profundidade, então quanto mais comentários sobre aquilo, melhor. Dependendo do objetivo da campanha, a gente olha para as métricas diferentes, a gente vai olhar não só pra quantidade de views, mas também pela positividade, pelo engajamento, pelos cliques.
3. A sua experiência anterior como repórter trouxe um modo de se comunicar diferente para esse cargo?
Do fundo do meu coração se eu não fosse jornalista talvez eu não tivesse a sensibilidade da escuta. Fui repórter por um bom tempo, então sempre ouvi muitas pessoas pra entender a história e hoje o exercício da escuta ativa é essencial porque a gente vive no mundo com diversidade gigantesca, com vivências completamente diferentes. Então quanto mais a gente entender essa multiplicidade de perspectivas, melhor. A gente só consegue chegar nesse lugar ouvindo. Então ser jornalista me ajudou nessa capacidade de escutar.
4. Na sua visão, como marcas estão aprendendo a criar com os influenciadores?
Eu acho que as marcas precisam olhar de fato para os criadores de conteúdo como empresas de conteúdo. Eles não são só uma imagem, não é só o quanto eles conseguem levar um conteúdo a diante. Mas é sobre a técnica que eles tem pra construir uma narrativa relevante para aquela audiência. Então o primeiro passo é parar de olhar para eles como um banner e olhar como criadores de conteúdo.
