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16 de Fevereiro de 2022

Empresas de moda recebem suporte para melhoria da produção e coleções

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O mercado da moda está entre os mais competitivos do mundo e as pequenas empresas do setor têm como desafios estar em sintonia com o dinamismo das tendências, em termos de modelagem e palheta de cores da temporada, por exemplo, e principalmente a otimização dos processos na linha de produção para fazerem mais com menos e ter lucro. Para ajudar os empreendedores que atuam nessa cadeia produtiva, o Sebrae no Rio Grande do Norte vai ofertar acompanhamento gratuito, que visa dar mais competitividade às empresas e ajudá-las na melhoria do processo produtivo e na incorporação da cultura da inovação como estratégia mercadológica.

Trata-se do Projeto Inovação na Moda, que está sendo desenvolvido em parceria com o Senai Cetiqt em 11 estados e vai atender 2.880 pequenos negócios na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e no Rio Grande do do Norte. Somente no RN, serão atendidas 240 empresas, distribuídas em três ciclos com duração de seis meses cada. No primeiro, serão englobadas 80 empresas de Natal, Mossoró e Caicó.

De acordo com a analista técnica do Sebrae-RN, Verônica Melo, as empresas inscritas vão contar com o acompanhamento por seis meses de agentes de moda, que são bolsistas capacitados nas temáticas envolvidas. Esses agentes serão encarregados de repassar orientações nas duas temáticas, que vão culminar na elaboração de um plano de ação para ser implementado pelas empresas participantes, visando a melhoria de produtos e processos da marca, aumentando assim a competitividade das pequenas unidades de confecção.


“No RN, teremos quatro agentes que vão fazer todo esse acompanhamento de perto supervisionado por mentores in loco nas empresas deste primeiro ciclo. A meta é ampliar o grau de modernização e de inovação desses negócios em 15% e elevar em 10% o faturamento até o final do projeto, que será encerrado em agosto do próximo ano”, diz Verônica Melo.

Segundo a gestora do projeto, serão trabalhados tópicos, como construção de site e lojas virtuais, lançamento de produto, redução do desperdício, otimização de custos e remodelagem de design de embalagens. “São várias áreas que podem ser monitoradas durante a intervenção, de acordo com estágio e necessidade de cada empresa”, completa.

Participam dessa iniciativa unidades industriais têxteis de pequeno porte, formalizadas como Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP), que produzem peças de vestuário, calçados ou acessórios.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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