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19 de Fevereiro de 2024

Emprego formal na indústria potiguar cresceu 5,32% em 2023, aponta FIERN

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O saldo do emprego na Indústria total potiguar em dezembro correspondeu a -1.840 vagas representando queda de -1,62% no total de empregados do mês anterior. Em contrapartida, no balanço anual, abriu +5.636 vagas, com incremento de 5,32%. No mês de dezembro, em termos de subsetor, a Construção fechou -1.603 postos de trabalho (-4,52%) e a Indústria Geral (demais subsetores) -237 (-0,30%).

Quanto aos destaques positivos, o maior saldo individual ficou a cargo do serviço industrial de utilidade pública de Esgoto e atividades relacionadas, com apenas +37 vagas abertas. Por outro lado, dos -1.603 cortes na Construção, -1.035 vieram das Obras de infraestrutura, particularmente Obras para geração e distribuição de energia elétrica (principalmente geração eólica); -529 da Construção de edifícios e -39 dos Serviços especializados para a Construção. A Indústria de confecção encerrou -150 contratos de trabalho no mês e a Fabricação de produtos de minerais não-metálicos -116, com ênfase na Fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado em série e sob encomendas, insumo utilizado na montagem de parques eólicos. (Detalhes do mês no gráfico correspondente).

No consolidado de 2023, a Construção respondeu por +3.824 vagas (12,73%) e a Indústria Geral +1.812 (2,39%). É importante chamar a atenção de que, mesmo com o significativo volume de dispensas no mês de dezembro, a Construção potiguar manteve a liderança das contratações no balanço de 2023, repetindo o comportamento observado em 2022. É possível também identificar que a Construção imobiliária vem sustentando o ciclo de crescimento iniciado em 2021 (veja-se, por exemplo, o crescimento real de 9,7% do PIB do setor no ano, segundo o IBGE), após uns seis anos de desaceleração, entre 2014 e 2020.

No que diz respeito às atividades com destaque positivo em 2023, as vagas abertas pela Construção foram lideradas pela Construção de edifícios (+2.543), seguida pelos Serviços especializados para construção (+796) e as Obras de infraestrutura (+485). A indústria de Alimentos vem na sequência (+793), com diversos destaques, a saber, Panificação, Sorvetes e outros laticínios, Fabricação de produtos de carne e Preservação e fabricação de produtos de pescado. Em terceiro lugar, destaca-se a indústria do petróleo (+523), quando considerada em cadeia, com vagas distribuídas em Extração (+210), Atividades de apoio (+166) e Derivados do petróleo (+147). Em quarto, Esgotos e atividades relacionadas (+473); quinto, Fabricação de produtos químicos (+146), com Sabões detergentes e produtos de limpeza, cosméticos e higiene pessoal; em quinto, Extração de minerais não-metálicos (+115), com destaque para o sal marinho; e a Confecção do
vestuário (+102).

Quanto aos destaques negativos de 2023, a Indústria têxtil liderou o corte de vagas (-359), distribuídas em dois segmentos distintos, como Fabricação de linhas para costurar e bordar e Manufatura de artefatos têxteis para uso doméstico; Fabricação de móveis foi o segundo destaque (-143); e o terceiro, Fabricação de produtos de minerais não-metálicos (-108), que são os mesmos pré-moldadas de concreto utilizados nas instalações de torres de geração eólica. Entre 2022 e 2023, o total de empregados na indústria do Rio Grande do Norte aumentou de 105.976 para 111.612.

Para ver a pesquisa na íntegra, que traz os dados gerais, favor acessar o link:
https://www.fiern.org.br/wp-content/uploads/2024/02/Novo-CAGED_dezembro_2023.pdf

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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