06 de Fevereiro de 2021
Economista dá dicas sobre como gastar menos na compra do material escolar
[0] Comentários | Deixe seu comentário.Mesmo com as incertezas sobre o retorno das aulas presenciais, pais e responsáveis já se preparam para a compra do material escolar para o ano letivo de 2021. E assim como todo início de ano, que é cheio de despesas como IPTU, IPVA e seguro de automóvel, a compra do material pode se tornar mais um peso para o bolso das famílias.
O economista e professor da Estácio, José Valmir Pedro, destaca que, por conta dessas contas a serem quitadas, todo primeiro trimestre do ano é o pior para os consumidores, independentemente da classe social. Por conta disso, o especialista afirma que seguir algumas dicas na hora da compra do material escolar pode ser útil para o bolso.
Algumas das dicas do especialista é fazer uma compra em conjunto para conseguir descontos melhores. "A primeira sugestão para economizar é se juntar aos pais de outros alunos da mesma turma e comprar em quantidade maior, pois assim você consegue preços reduzidos. Compras coletivas têm preços diferenciados e hoje em dia há muitas papelarias que vendem por atacado até pela internet", indica.
E tendo a internet como auxiliar na pequisa, o professor destaca que a economia pode ser ainda maior. "Com uma hora de pesquisa na internet, os pais ou responsáveis conseguem um orçamento de toda a lista de material. Com esse orçamento em mãos, podem tentar negociar com a papelaria física da sua cidade, caso nela o valor seja mais alto", aconselha.
Outra dica do economista é concentrar a compra de todos os itens da lista em um só local, já que isso dá maior possibilidade de desconto. O especialista destaca que essa estratégia "oferece a possibilidade de pedir aquele chorinho na hora de pagar" e lembra que pode sair mais caro querer sair de loja em loja comprando os itens da lista, pois a pessoa gasta tempo e combustível, por exemplo.
"Para quem conseguiu fazer uma reserva financeira, fica mais fácil buscar bons preços para pagamento à vista. Mas caso a realidade da família não seja essa, é melhor buscar boas condições a prazo", destaca.
