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25 de Maio de 2023

Dia da Indústria: Amaro Sales destaca potenciais do setor e a atuação do Sistema FIERN para o desenvolvimento potiguar

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Nesta quinta-feira (25), é comemorado o Dia da Indústria. A data celebra o setor produtivo que, no Rio Grande do Norte, tem grandes desafios, mas com potencial para contribuir, cada vez mais, com o desenvolvimento sustentável do estado. O Sistema FIERN, que neste ano completa 70 anos de fundação, atua para impulsionar esses potenciais de desenvolvimento por meio de suas quatro casas — FIERN, SESI, SENAI e IEL. 

Na avaliação do presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, as diversas atividades industriais são importantes para a economia do estado e, ainda que enfrentem dificuldades, conseguem produzir e gerar oportunidades de trabalho e renda. “É preciso unir forças para que o Poder Público supere os problemas estruturais que ainda temos no Rio Grande do Norte e adote as medidas para reduzir os gargalos que impõem entraves aos setores produtivos”, destaca. 

O setor industrial do estado, de acordo com o Atlas da Indústria Estadual, elaborado pelo Observatório MAIS RN — núcleo de planejamento estratégico da FIERN —, tem 7.139 indústrias. Na distribuição por porte, 88,19% dessas empresas são micro; 10,1% pequenas; 1,48% médias, e 0,22% grandes. Esse levantamento indica que o setor tem, atualmente, 98.547 trabalhadores formais.  Outro indicador do Observatório MAIS RN, que realiza o acompanhamento da fiscal do estado mostra que as indústrias extrativa e de transformação já movimentaram em média R$ 67 milhões por dia (de janeiro a março de 2023), valor calculado com base nas emissões e movimentações de notas fiscais eletrônicas, tendo como fonte a Secretaria Estadual de Tributação. 

Entre os principais setores industriais do estado, estão o de Energias, principalmente as renováveis, Petróleo e Gás e a Economia do Mar. Neste último, a FIERN conduz o Cluster Tecnológico Naval do RN — primeiro da região Nordeste —, que deve contribuir para ampliar esse potencial. “Podemos citar também outros setores que sempre se mostram com potencial, como a Construção Civil, Alimentos e Bebidas, Têxtil e Confecção e Mineração”, declara Amaro. 

Dados do Mapa das Energias Renováveis, do Mais RN, mostram que atualmente o Estado possui 245 parques eólicos em operação, que juntos somam mais de 7,5 GW de potência fiscalizada. “A tendência é de uma ampliação ainda maior deste segmento, uma vez que as energias renováveis são vocação inegável do Rio Grande do Norte”, comenta o presidente da FIERN. 

Já a indústria de Petróleo e Gás tem se recuperado e tem uma participação de quase 38% do PIB Industrial do RN. A Construção Civil, como segmento específico e próprio da indústria, representa quase 25% do PIB industrial.  O setor industrial de Alimentos tem 6,2% do PIB; o de Mineração, 7%; o Têxtil e de Confecções, 5%; o de Bebidas, 3%. O complexo de indústria química — plástico, borracha, produtos de limpeza —alcança uma participação próxima dos 3%. 

Para impulsionar esse panorama da indústria potiguar e, assim, promover o desenvolvimento sustentável, a Federação das Indústrias atua na defesa do desenvolvimento industrial, apresentando propostas de ações que visam qualificar o ambiente de negócios.  

“A FIERN tem buscado o diálogo com os Poderes Públicos, defendido os legítimos interesses das empresas industriais, apontando caminhos para o crescimento da indústria e estudos que apontam a medidas que podem melhorar o ambiente de negócio”, afirma Amaro Sales. 

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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