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07 de Outubro de 2020

De acordo com o Google, 57% dos brasileiros estão fazendo mais compras digitais desde a pandemia

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​​​​​​O Google apresentou ontem (06) as principais tendências para a temporada de compras de fim de ano, que tradicionalmente se inicia em novembro com a Black Friday. A empresa também anunciou que vai permitir que varejistas e marcas exibam seus produtos gratuitamente na aba do Google Shopping.

Embora a pandemia de Covid-19 tenha piorado o cenário nacional de desemprego, que aumentou 27,6% em quatro meses de acordo com o IBGE, para o Google a pandemia fez com que boa parte dos brasileiros atravessassem a fronteira que os separava dos canais de compra digitais. Uma pesquisa comandada pelo Ebit reportou um total de 7,3 milhões de novos e-shoppers no primeiro semestre de 2020, um crescimento de 38% em relação ao mesmo período do ano passado. Outro estudo do Google, realizada pela Ipsos, aponta que 57% dos brasileiros afirmam que estão comprando mais on-line agora do que antes da pandemia. 

Ainda segundo a empresa, o momento atual também elevou o patamar de conhecimento dos já adeptos ao e-commerce. Esse consumidor aumentou a frequência das compras e tem maior abertura a experimentar tanto novas categorias, como marcas e varejistas. O levantamento Google/Ipsos também mostrou que 80% dos consumidores dizem que sua forma de comprar ainda está alterada devido à pandemia.  

Em um contexto de lojas fechadas e isolamento social, o e-commerce registrou a sua maior alta histórica em 2020, com picos de crescimento em datas sazonais como Dia das Mães e Dia dos Namorados. O mesmo se reflete nas buscas no Google. Em 2019, a semana da Black Friday foi o pico de buscas no Google para 72% das macro categorias do varejo. Neste ano, entre os dias 26 de agosto e 22 de setembro, 19 das 29 categorias analisadas pelo Google já registraram um volume de buscas que supera a Black Friday de 2019.

“Uma nova relação com o digital, somada às mudanças de comportamento e o cenário atual, fizeram do consumidor mais consciente de suas prioridades e mais planejado. Para ele, a Black Friday de 2020 será menos sobre comprar somente o que está com um super-desconto e mais sobre fazer bons negócios”, diz Gleidys Salvanha, diretora de negócios para o Varejo do Google Brasil. “Já para as marcas e varejistas, a data não é um momento apenas para queima de estoque, mas uma oportunidade de lançarem produtos, serviços, formas de se diferenciarem e conquistarem novos clientes”, completa.

Para o Google, o crescimento no volume de buscas se divide em três tendências principais:

Categorias como Móveis e Decoração, que anualmente registrava o pico histórico de buscas no Google durante a Black Friday, se encontram num patamar acima – 22% e 51% respectivamente – do registrado na última edição do evento;

Outros produtos tradicionais da temporada de compras, como TV e Vídeo, Telefonia e Eletrodomésticos, estão num patamar de buscas muito acima do registrado antes da pandemia, ainda que abaixo do pico da Black Friday de 2019;

Alimentos e Bebidas, que não registravam picos durante a Black Friday, estão hoje num novo patamar de buscas, 40% e 23% respectivamente acima da Black Friday de 2019.

Os consumidores também estão mais atentos. Se no passado oferecer bons descontos era suficiente, hoje isso é o mínimo esperado de uma Black Friday. Outros critérios considerados pelos consumidores são descontos por meio de cupons ou de cashback, frete grátis e frete expresso.

Fonte: Portal B9, disponível em: https://www.b9.com.br/132975/de-acordo-com-o-google-57-dos-brasileiros-estao-fazendo-mais-compras-digitais-desde-a-pandemia/

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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