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18 de Agosto de 2023

Cortes no FPM deixam prefeitos na "corda bamba" e atraso na divulgação de repasses prejudica planejamento, diz consultor em gestão pública

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Com a chegada da segunda quinzena de agosto, os prefeitos das cidades do Rio Grande do Norte vivem a expectativa para os repasses das duas parcelas restantes do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM. Na primeira parcela do mês, houve queda de mais de 20% nos recursos, em comparação com o mesmo período do ano passado, o que compromete as finanças municipais e pode colocar em risco o pagamento de funcionários e os serviços à população. 

De acordo com o consultor em gestão pública da Analisa RN, Francistony Valentim, paira sobre os municípios brasileiros a incerteza se eles vão conseguir honrar seus compromissos depois das frequentes quedas nos repasses do FPM, realizados pelo Governo Federal. A situação se complica ainda mais por causa do atraso na divulgação das perspectivas dessas transferências, que são realizadas pelo Tesouro Nacional. Na análise do especialista, isso retira dos prefeitos a oportunidade de realizar um planejamento financeiro adequado. 

“O corte nos recursos e o atraso na divulgação prejudicam a capacidade de investimento e o compromisso do município em honrar com as suas obrigações financeiras. Os gestores ficam na corda bamba entre manter a folha de pagamento em dia e pagar aos fornecedores para manter os serviços essenciais à população”, disse. 

O FPM é pago em três parcelas no mês, nos dias 10, 20 e 30. O primeiro repasse é o mais importante porque é o que concentra a maior quantidade de recursos e é justamente nele que se observa as reduções mais significativas. Para efeito de comparação, a parcela de 10 de julho deste ano sofreu uma queda de mais de 32% em relação ao mesmo período do ano passado. Em agosto, o corte foi de cerca de 20%. A previsão para as cidades do RN era da ordem de R$ 20,4 milhões, mas chegaram aos cofres municipais R$ 17 milhões. 

O FPM é formado pela arrecadação do Imposto de Renda (IR) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e distribuído aos municípios conforme sua faixa populacional. De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios, a redução neste mês aconteceu pela queda na arrecadação do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e o aumento de restituições do IR em 56%. 

“São necessárias medidas mais eficazes diante dessa situação. Temos como exemplo a reforma tributária, que está no Senado, e os estudos sobre um novo pacto federativo para distribuir a arrecadação federal aos municípios de uma forma mais justa, considerando que os problemas acontecem nas cidades”, observou o consultor. 

Em tempos de menor receita e maior despesa, as prefeituras terão que buscar alternativas. Os gestores devem manter a cabeça fria e o pulso firme para tomar decisões assertivas e eficientes. “Nós, da Analisa RN, estamos acompanhando de perto os nossos clientes, de modo a subsidiá-los a tomar decisões que tragam o resultado no menor tempo possível. Não deixando de levar em consideração as medidas a serem tomadas a médio e longo prazo, que vão evitar consequências ruins no futuro”, finalizou o especialista. 

Saiba mais sobre a Analisa RN

No mercado desde 2011, a Analisa RN oferece soluções nas áreas de controle interno, sistemas coordenados de gestão, métodos de eficiência e qualificação de pessoas, que promovem a excelência das atividades administrativas, de modo a minimizar riscos e potencializar resultados, tornando-se uma empresa de referência, sempre atuando com qualidade, credibilidade, ética e respeito aos princípios legais. A empresa, que desenvolve um serviço pioneiro no estado, já atendeu diversas prefeituras e câmaras municipais de todas as regiões do RN.

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Sobre Juliska

Juliska Azevedo é jornalista natural de Natal-RN, com larga experiência em veículos de comunicação e também assessoria de imprensa nos setores público e privado.

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